ARREPENDIMENTO TARDIO!

“Quero acabar logo
com essa agonia.”

A afastada presidente Dilma Rousseff reconhece, tardiamente, que a possibilidade de retornar ao cargo é mínima.
No momento, o afastamento da presidente é analisado pelo Senado Federal, pelo Tribunal Superior Eleitoral e possivelmente cairá nas mãos do magistrado Sergio Moro após a delação do seu marqueteiro.
Possivelmente, daqui alguns meses, será avaliada por psiquiatras, ou especialistas em comportamento humano.
Como quero “acabar com essa agonia” se foi à própria a causadora desta agonia quando não avaliou as consequências da sua incompetência administrativa?
O país está agoniado com as suas ideias políticas e econômicas erradas, ultrapassadas implantadas em seu primeiro governo (felizmente!).
A falta de um senso de coerência em sua conduta como ocupante da presidência de um país; servir-se, ser utilizada, por um grupo político desqualificado e desclassificado sem a menor condição para dirigir um país.
A índole corrupta e a intenção declarada de usurpar os poderes da república foram claramente destacadas na campanha do candidato Lula com ações inescrupulosas de arrecadação de recursos para campanha com misteriosas ações criminais de companheiros que se opunham a esta forma de arrecadação.
Corrupção, chantagem, assassinatos, ações delituosas por parte de agentes governamentais, destruição da credibilidade de instituições nacionais, como Caixa Econômica, Banco do Brasil, Petrobras, Eletrobrás, Nucleobras, Correios e vai por aí.
O assalto aos fundos de pensão dos funcionários públicos uma conquista da sociedade e uma forma moderna de distribuição de renda e justiça previdenciária.
Os discursos de improviso sem lógica, com erros de concordância, baseados em uma cultura de verniz de um curso de economia pela Unicamp aonde chegou afirmar que tinha passado por uma banca de doutorado. Mentira!
O momento psicológico que a presidente afastada está passando não retrata o que o país está sofrendo.
O país é que está agoniado!
O alto índice de desemprego – 178 mil empregos desapareceram -, a recessão instaurada com uma queda de 4,6% na receita das empresas – descontada a inflação – e um aumento de 12% na dívida das 500 maiores empresas brasileiras.

“A agonia da presidente Dilma
é o resultado da sua arrogância.”

O lucro de 18 bilhões de dólares em 2014 das 500 maiores empresas virou prejuízo de 19 bilhões no ano passado.
As vendas do comércio na cidade de São Paulo encolheram 11% nos primeiros seis meses deste ano.
Segundo o Banco Central o crescimento do país estará entre 3,5 e 3,3% negativos, ou seja, a economia do país decresce.
Os números da economia brasileira são os piores comparados há décadas passadas.
Entretanto, o maior desastre causado ao país é a falta de credibilidade no governo, nas instituições e no povo visto agora como gente não muito séria.
O país é ainda procurado pelo investidor estrangeiro pelas altas remunerações do capital aqui, pois o mundo não está remunerando os investimentos em função da incerteza financeira européia e americana. Ainda bem, pois a partir do momento que os Estados Unidos e Europa aumentarem as suas taxas de juros o país sofrerá uma revoada de capitais e será o caos, em função das dívidas das estatais e empresas nacionais fixadas em dólar.
A agonia da presidente Dilma é o resultado da sua arrogância.
O seu processo de impeachment foi longo e demorado, comparado ao do presidente Collor, pela sua insistência em não reconhecer os seus próprios erros à frente do governo.
A oportunidade da renúncia que relutou em transformar no espetáculo deprimente de um golpe de Estado quando o processo de impeachment seguiu todos os ritos constitucionais vigentes.
Não percebeu que a sua agonia é resultado dos entraves colocados pelo seu partido como possível mudança no processo e uma reação popular contra uma medida constitucional legal, um ato jurídico perfeito, constitucional, que foi o processo de impeachment.
A sua agonia na constatação de que o processo de impeachment era irreversível e que a sociedade não a deseja no poder.
A sua agonia seria perceptível se tivesse tido uma atitude de estadista em perceber que o povo não tolera mais a corrupção e a mentira do governante.
Em momento algum se mostrou angustiada pelo fato de residir no palácio à custa de seu povo que não consegue levantar o seguro desemprego, o FGTS e ter uma perspectiva de trabalho.
A sua agonia: uma grave pena moral!

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