Ação judicial tenta anular eleição de sindicato em Guaratinguetá

Justiça avalia possível suspensão após pedido de chapa derrotada em pleito que assegurou a reeleição de José Ayres

O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais) José Eduardo Ayres que entrou em discussão com a Codesg por cestas básicas aos funcionários (Foto: Arquivo Atos)
O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais José Eduardo Ayres reeleito em Guará; sindicato pode ter nova eleição (Foto: Arquivo Atos)

Leandro Oliveira
Guaratinguetá

Derrotada nas eleições que definiram a reeleição de José Eduardo Ayres como presidente do Sisemug (Sindicato dos Servidores Municipais de Guaratinguetá), a Chapa Dois entrou com uma ação na Justiça para cancelar o pleito realizado em maio. Marcada por uma denúncia de agressão e desistência da chapa de oposição, a votação, que duraria dois dias, durou um dia e meio.

O Sisemug recebeu a notificação da Justiça do Trabalho na última terça-feira, referente a uma audiência já agendada para dar início ao processo, que pode terminar com a suspensão da eleição realizada em maio. As primeiras oitivas acontecerão no próximo dia 25. O pedido, de acordo com as informações, foi feito ainda em maio. O departamento jurídico do sindicato está analisando a denúncia.

Caso o pedido pelo cancelamento seja acatado, será realizado um novo processo eleitoral para definir qual chapa ficará à frente do sindicato por quatro anos. Mesmo com a possibilidade, Ayres se mostrou tranquilo e afirmou que não vê motivos para suspensão da eleição. De acordo com o presidente do Sisemug, os apontamentos não têm fundamentos. “Dia 25 nós vamos para a audiência ver quais são os pedidos que foram feitos”, afirmou. “Eu acredito que não vá acontecer (suspensão), até porque a gente leu por cima e, no meu entendimento, não procede. Acho difícil ter novas eleições, mas se tiver que ter, vamos fazer novamente, sem problema nenhum”, concluiu.

O candidato a presidência do Sisemug pela Chapa 2, Luis Gustavo di Giovanni, foi procurado pela reportagem do Jornal Atos para comentar o pedido feito à Justiça, mas não respondeu até o fechamento dessa edição. À época, Giovanni revelou que a agressão relatada foi contra um ajudante de sua chapa, que precisou ser conduzido ao Pronto Socorro.

Histórico – Na manhã de sexta-feira, segundo dia de eleição, membros da Chapa 2 relataram terem sido agredidos por seguranças da Federação dos Servidores Municipais do Estado de São Paulo. Segundo informações, foi solicitada alteração do itinerário previsto para o deslocamento das urnas para votação por membros dessa chapa, que retornava da região do Santa Luzia e Pingo de Ouro.
A Federação, à época,  lamentou o episódio e a desistência da Chapa 2. A votação foi suspensa depois que representantes das duas chapas foram à delegacia fazer o boletim de ocorrências.

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