Ubatuba teme perder 240 doses da Coronavac após queda de energia
Ministério da Saúde analisa situação dos imunizantes; material sofreu mudança de temperatura durante ‘apagão’
Da Redação
Ubatuba
Após uma queda de energia elétrica na última semana desligar os refrigeradores que armazenavam 240 doses da vacina contra a Covid-19 em Ubatuba, a Prefeitura aguarda uma análise do Ministério da Saúde para descobrir se os imunizantes seguem eficazes ou serão descartados.
Publicada no site oficial da Prefeitura, na última quinta-feira (1), a nota de esclarecimento informa que devido ao temporal que atingiu a cidade no último dia 29, causando momentaneamente a interrupção na distribuição de energia elétrica, os aparelhos de armazenamento de doses da Coronavac pararam de funcionar em três unidades de Saúde, localizadas nos bairros: Lagoinha, Perequê-Mirim e Rio Escuro. Desta maneira, os imunizantes, que obrigatoriamente devem ser conservados entre 2 e 8 graus, sofreram alteração de temperatura.
Responsável pelo abastecimento de energia elétrica no município praiano, a empresa Elektro confirmou a queda da rede, informando que ela foi restabelecida em 55 minutos.
Segundo a Prefeitura, devido ao problema no armazenamento das doses, os materiais foram encaminhados à secretaria estadual de Saúde.
Procurada pela reportagem do Jornal Atos, a pasta informou que os imunizantes serão analisados pela equipe técnica do Ministério da Saúde, responsável pelo plano nacional de imunização contra o novo coronavírus. A secretaria de Saúde explicou ainda que cabe ao Estado apenas a distribuição e logística das doses de vacina.
A reportagem do Jornal Atos solicitou um posicionamento do Governo Federal, através do Ministério da Saúde, sobre o prazo previsto para a conclusão da avaliação das doses, mas nenhuma resposta foi encaminhada até o fechamento desta edição.
Dados – Além de revelar que até o fim da tarde desta terça-feira (6) foram aplicadas 8.438 doses da vacina contra a Covid-19 em Ubatuba, o boletim epidemiológico informa que a cidade contabiliza desde o início da pandemia 5.990 contaminados pela doença, sendo 87 mortos, 5.880 recuperados e 39 internados, entre eles 27 em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 12 em de enfermaria.
