Silveiras nega encerramento de aulas do ensino médio no bairro dos Macacos
Prefeitura acusa Edson Mota de criar fake news para preocupar moradores e garante que escola segue atendendo estudantes da comunidade
Andréa Moroni
Silveiras
A sequência das aulas na escola Aurora de Andrade Cardoso no bairro dos Macacos é foco de nova polêmica em Silveiras. Uma postagem do ex-prefeito de Silveiras, Edson Mota (PL), nas redes sociais causou preocupação aos moradores, garantindo que as aulas do ensino médio seria encerradas. A fala foi respondida pelo chefe de Gabinete, José Carlos Gomes, o Zé Ritinha. “É uma fake news”.
O bairro dos Macacos fica a 22 quilômetros da região central de Silveiras. Devido à distância, a possibilidade de encerrar as aulas no bairro gerou revolta. No vídeo, Mota diz que foi procurado por moradores da localidade com a preocupação do fim do ensino médio na escola.
O ex-prefeito destacou na publicação que os moradores devem procurar os seus direitos para evitar a transferência dos alunos. “Quando eu criei o ensino médio na escola foi para trazer tranquilidade aos pais porque os alunos tinham que descer a serra para chegar na cidade para estudar. E essa mudança vai prejudicar os alunos e os professores municipais”.
A publicação foi rapidamente rebatida pela Prefeitura de Silveiras, que negou o fechamento do ensino médio na Aurora de Andrade Cardoso. Segundo Zé Ritinha, a mudança, que será feita a partir do ano que vem, é de que os professores do ensino médio serão mantidos pelo Governo do Estado. “A escola Aurora de Andrade Cardoso funciona da seguinte forma: ensino fundamental nos períodos da manhã e tarde e o ensino médio no período noturno. Até esse ano, os professores da rede municipal também dão aulas para o ensino médio, que é responsabilidade do Estado. Em 2024, teremos essa alteração para professores da rede estadual”, explicou Zé Ritinha. “As aulas vão continuar normalmente”.
Segundo o chefe de Gabinete, a notícia veiculada nas redes sociais não passa de fake news e alunos e professores não serão prejudicados. “Não haverá transferência de alunos. A Prefeitura vai continuar mantendo a escola, a merenda e o material didático. E os professores da Prefeitura, cerca de oito profissionais, que dão aula nos três períodos terão as aulas redistribuídas no início do próximo ano”, concluiu Zé Ritinha.
