Justiça suspende temporariamente campanha eleitoral para Conselho Tutelar de Potim
Novo edital lançado aumentou número de candidatos; quem não atingiu as metas nos primeiros exames terá nova chance
Rafael Rodrigues
Potim
A corrida eleitoral dos candidatos ao Conselho Tutelar de Potim foi suspensa por decisão judicial, já que o CMDCA (Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente) não conseguiu derrubar a liminar que pedia o cancelamento da prova objetiva e da avaliação psicológica.
Diante disso, a escolha dos novos conselheiros da cidade foi prejudicada, já que o termo para que os postulantes possam fazer a campanha diminuiu consideravelmente. O CMDCA foi obrigado a lançar um novo edital e receber novas inscrições, que terminaram no último dia 14, para que a campanha pudesse ser retomada.
“Infelizmente, a decisão atrapalhou porque acabou retardando todo processo eleitoral, e o trabalho de meses de uma comissão foi praticamente jogado fora”, disse a presidente do CMDCA, Regina Francisca de Paula.
Ela explicou que as pessoas que não conseguiram atingir as metas nos exames do primeiro edital, tiveram então uma nova chance e poderão agora participar da eleição. “Agora, dia 19, faremos uma reunião com todos os inscritos nesse segundo edital para sortear o número de cada um e, já na segunda-feira, dia 20, eles poderão estar com a campanha na rua”.
Agora serão 18 candidatos que concorrerão à cinco vagas no Conselho Tutelar de Potim. A eleição acontecerá no dia 4 de outubro, na escola Estadual Geraldo Alckmin.
Para a presidente da Comissão organizadora do pleito, analisando sob outra ótica, o município ganha porque terão mais candidatos para escolher. “Nós teremos mais possibilidade de escolha. Mas eu peço aos munícipes que eles façam mesmo uma avaliação, analisem os trabalhos prestados, o histórico de cada um para votar consciente”.
Em contrapartida ela alertou que possivelmente, se o eleitor não se atentar para os candidatos, possivelmente alguém sem nenhum preparo poderá assumir a vaga. “Vamos ter candidatos que não tem o mínimo de conhecimento técnico para saber onde vão atuar”.