Com baixa procura para vacinação contra Covid-19, Potim tem críticas da população por falhas na informação da Prefeitura
Faltas de imunizantes, reclamações nas redes sociais e dificuldades na comunicação entre moradores e administração é cenário na cidade
Thamiris Silva
Potim
Com faltosos de segunda e terceira dose, a região sente o impacto da falta do esquema vacinal completo da população. Em Potim, o problema se agravou pela dificuldade com a limitação dos horários de vacinação, por conta de funcionários positivados do novo coronavírus, e falta de informações nas redes oficiais da Prefeitura.
Segundo participações dos moradores na internet, o Município tem poucas informações sobre a falta das vacinas, mesmo com os pedidos da população pela ampliação do horário para a imunização. “Precisamos de um plantão após 17h. Muita gente trabalha até às 17h. Não dá tempo”, solicitou um morador pelo Facebook.
O problema na comunicação de Potim é alvo de reclamações, com assuntos como a falta de água, quando moradores questionaram a paralisação no fornecimento em dezembro e janeiro
Questionada pela reportagem do Jornal Atos a secretária de comunicação informou que as informações chegam à população de outras maneiras, como o uso de carro de som, que passa pelas ruas das cidades, agentes de saúde, por meio de visitas as residências, e a redes sociais.
Como solução para atender o público de pessoas que não podem receber o imunizante contra a Covid -19 a secretaria de Saúde, realizou no último sábado (5) o Mutirão da Vacinação para as pessoas de 12 a 18 anos e segundo e terceira dose. “Olha teve duzentas pessoas adultas, que compareceram, e noventa criança, só. Nós não conseguimos colocar um plantão durante a noite porque temos funcionários que testaram positivo para a Covid-19”, contou a secretária de saúde Maria Rodineia Rodrigues Paixão.
Em uma tentativa de atender um novo público vacinal (crianças de cinco anos sem comorbidades), a secretaria distribuiu vacinas destinadas à população com cinco anos com comorbidades, com a justificativa de não haver procura deste publico nas unidades de saúde.
“Recebemos do Governo Federal vacina para crianças de 5 a 11 anos com comorbidade. Tivemos também uma péssima procura com pouquíssimos casos. Estávamos disponibilizando para as crianças sem comorbidades e estas doses acabaram e agora aguardamos o repasse do Governo”, relatou a secretaria.
Outras informações sobre a vacinação e a estratégias da secretaria da Saúde para aplicação do imunizante nos faltosos podem ser acessadas por meio do site potim.sp.gov.br/saúde.