Polícia faz reconstituição da morte de designer de games em Pinda
Da Redação
Pindamonhangaba
A Polícia Civil de Pindamonhangaba, acompanhada dos peritos, fizeram na manhã da quarta-feira (17), a reconstituição do crime que teve como vítima o jovem designer de games Lucas Jock, de 25 anos. O crime ocorreu no dia 12 de abril e os dois autores foram presos há cerca de 10 dias, por meio de investigação.
Na reconstituição, o autor dos disparos contou que teria encontrado o segundo acusado na Praça Monsenhor Marcondes, e de lá, teria pegado carona com ele, que estava de bicicleta, até a rua onde ocorreu o crime. Segundo o delegado, dr. Vicente Lagiotto, há divergências em alguns pontos de como aconteceu o assalto. “Agora nós vamos confrontar essas versões apresentadas. Cada autor apresenta uma versão, apesar de confirmarem que estavam juntos, mas havia alguns detalhes conflitantes e a gente vai comparar isso com outras provas”, confirmou o delegado.
De acordo com Vicente Lagiotto, não havia testemunhas do crime, e foram utilizadas imagens de câmeras de segurança para investigar o caso, porém a que registrava a rua onde ocorreu o assalto teve as imagens tampadas por um toldo de estabelecimento comercial. “Fomos atrás das informações, mas não se chegava à autoria, já que os dois envolvidos não tinham antecedentes criminais. Nós conseguimos chegar até eles, pois um dos criminosos contava a prática do crime”, disse.
Um dos acusados foi localizado no bairro Gurilândia, em Taubaté, na casa de um parente, e o outro no Campo Belo, em Pindamonhangaba. Eles confessaram o crime em depoimento, e passaram por exame de corpo de delito antes do interrogatório.
Apesar de não terem passagens pela polícia, durante interrogatório os acusados confessaram outros roubos, que são usuários de drogas, e que o objetivo do assalto era pegar o celular da vítima e não de matá-la. Ainda em depoimento, um dos autores disse ter jogado a arma do crime na ponte do Boa Vista, por estar com defeito.
Os acusados estão presos temporariamente por 30 dias para investigação, na Cadeia Pública de Caçapava. A prisão pode ser prorrogada por mais 30 dias, se houver interesse para a investigação. “Caso a gente já conclua nesse período, aí eles ficam na prisão preventiva até o dia do julgamento”, finalizou Lagiotto.