Buscando retorno do Samu em Pinda, Isael recorre a ministro da Saúde

Prefeito protocola pedido para mudança de modalidade de convênio; cidade quer autonomia em contrato

O prefeito Isael Domingues participa de reunião no Ministério da Saúde, em que debateu o retorno do convênio com o Samu na cidade (Foto: Divulgação)
O prefeito Isael Domingues participa de reunião no Ministério da Saúde, em que debateu o retorno do convênio com o Samu na cidade (Foto: Divulgação)

Lucas Barbosa
Pindamonhangaba

Após não entrar em acordo com o Cisamu (Consórcio Intermunicipal do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), o prefeito de Pindamonhangaba, Isael Domingues (PR), participou de uma reunião com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, na última quarta-feira, em Brasília. O chefe do Executivo protocolou um pedido para que a cidade volte a contar com o serviço, através de uma nova modalidade de contrato.

Quase uma semana após o fechamento da base do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em Pindamonhangaba, a reunião em Brasília teve como pauta o pedido para que o Governo Federal aponte uma alternativa para a retomada do serviço.

O chefe do Executivo solicitou a Barros que seja adotado outro modelo de gestão do Samu, a exemplo de Guaratinguetá, que conta com a modalidade ‘fundo a fundo’, onde o contrato é feito diretamente com o Ministério da Saúde. “Vamos ter nossa rede de urgência e emergência de qualidade, pois precisamos ter muita responsabilidade neste momento de dificuldade financeira. Os valores do antigo consórcio não são viáveis para a realidade orçamentária de Pinda”, explicou Domingues.

Após o encontro, o Ministério da Saúde avaliará o caso e anunciará um posicionamento até o fim do mês.

Histórico – No último dia 23, Pindamonhangaba anunciou sua saída Cisamu, presidido pelo prefeito de Taubaté, Ortiz Junior (PSDB), que também conta com Campos do Jordão, Tremembé, Santo Antônio do Pinhal, Lagoinha, Redenção da Serra, Natividade da Serra e São Luiz do Paraitinga.

De acordo com Domingues, a cidade deixou o consórcio devido à falta de condições financeiras para arcar com a despesa anual de quase R$5 milhões. Pindamonhangaba conta com uma dívida de R$1,5 milhão com o Cisamu, que será paga em parcelas.

Com a saída do consórcio, atualmente o município mantém o serviço de urgência e emergência através do contrato com a empresa Emercor, que atende a cidade desde 2012, e com a Clínica Médica Vale Guaratinguetá.

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