Após avançar na busca pelo MIT, Pinda planeja tornar-se estância turística até 2019

Senac capacita servidores para elaboração de Plano Diretor do Turismo; documentação deve ser enviada ao Estado até março

Templo na fazenda Nova Gokula, um dos pontos mais visitados em Pinda; cidade busca MIT em 2018 (Foto: Arquivo Atos)
Templo na fazenda Nova Gokula, um dos pontos mais visitados em Pinda; cidade busca MIT em 2018 (Foto: Arquivo Atos)

Lucas Barbosa
Pindamonhangaba

Em busca de um repasse estadual de R$ 600 mil para o desenvolvimento de seu setor turístico, Pindamonhangaba é mais uma das cidades da região que lutam para obter o MIT (Municípios de Interesse Turístico). O título é visto pelo Executivo como um passo crucial para conquistar a classificação de estância turística.

De acordo com a diretora de Turismo, Ana Lúcia Gomes, desde 2016 o departamento trabalha para atender as exigências do Governo do Estado para a habilitação do Município para a concorrência pelo MIT. Mas o processo não evoluiu durante a antiga gestão municipal, comandada pelo ex-prefeito Vito Ardito (PSDB), pois não foram disponibilizados recursos para a contratação de uma empresa responsável pela elaboração do Plano Diretor do Turismo.

Após aval do atual prefeito, Isael Domingues (PSDB), o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) foi contratado no segundo semestre do ano passado, por cerca de R$ 60 mil, para capacitar servidores municipais e membros do Comtur (Conselho Municipal de Turismo) para a produção do Plano Diretor. “Ao invés de contratar uma empresa para a elaboração do plano, que teria um custo de cerca de R$ 200 mil, decidimos dar ferramentas para que nossos servidores aprendam a realizar este serviço. Ou seja, além de economizarmos muito, os funcionários estarão aptos a realizarem este trabalho e outros semelhantes toda vez que for necessário”, explicou a diretora de Turismo.

Desde 18 de dezembro, técnicos do Senac ministram um curso de capacitação para 31 servidores municipais. A equipe tem até 15 de fevereiro para concluir o Plano Diretor. Este é o último passo para que Pinda esteja apta a pleitear o MIT, já que de acordo com a Prefeitura, está concluído o relatório que comprova que a cidade dispõem de outras exigências como o potencial turístico, serviço médico emergencial, infraestrutura básica capaz de atender às populações fixas e flutuantes, e contar com expressivos atrativos turísticos.

Depois da conclusão do processo, a documentação será enviada ao deputado estadual André do Prado (PR), responsável por encaminhá-la à secretaria Estadual do Turismo até março. Após a avaliação do projeto, a pasta informará ao Legislativo se ele estará apto a ser aprovado.

Os dois últimos passos são o aval da Assembleia Legislativa e a sanção do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

De acordo com Ana Lúcia, a obtenção do MIT será essencial na busca por mais verbas para o fortalecimento do setor. “Caso tenhamos êxito, poderemos, a partir do ano que vem, pleitear o título de estância turística, que garantiria uma verba estadual de até R$ 2 milhões. Faremos o possível para alcançar esta meta, que seria um marco para nossa área turística”.

Região – Além de Pindamonhangaba, também estão na lista de interessados pelo MIT, as cidades de Lorena, Potim e Cachoeira Paulista.

Já Cruzeiro, que passou a contar com o benefício 2017, recebe anualmente R$ 600 mil para investir no setor. De acordo a Prefeitura, a expectativa é que parte do recurso seja utilizada neste ano em obras de melhoria no Teatro Capitólio.

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