Seminário Internacional da Unisal debate Direitos Humanos e Ação Docente

Encontro que reuniu 536 participações, debate problemas sociocomunitários e educacionais 

Congresso Nacional Educação Unisal (22)
Mesa diretora que administrou o seminário, composta pelo Prof. Dr. Renato Soffner; Pe. Agnaldo Soares de Lima; Prof. Dr. Ronaldo Zacharias; Prof. Dr. Fabio José Garcia dos Reis e Pe. Eduardo Capucho (Foto: Elisabeth Almeida)

Elisabeth Almeida
Lorena

Com o tema “Direitos Humanos e Ação Docente”, a Unisal de Lorena realizou simultaneamente a segunda edição do Conise (Congresso Internacional Salesiano de Educação) e o 3º Seviles (Seminário de Violências, Educação e Saúde e I Seminário de Educação Sociocomunitária).

O evento foi realizado no Teatro São Joaquim, entre quarta e sexta-feira (25), com a inscrição de 536 participantes, entre eles, os alunos dos cursos de licenciatura em História, Filosofia, Matemática e Pedagogia.

No primeiro dia o professor Pe. Agnaldo Soarez de Lima, diretor executivo da Rede Salesiana Brasil de Ação Social, falou sobre a relação entre direitos humanos, a educação e a pedagogia salesiana.

Durante a palestra, ele destacou o valor da participação dos pais na educação e alfabetização dos filhos. “Praticar o errado é instintivo, como falar alto, praticar o bullyng e jogar lixo no chão, mas fazer o bem se aprende. Faz parte das atribuições do educador ensinar o bom diálogo, a tolerância e o respeito”.

Para a aluna de Pedagogia, Juciele Siqueira, é importante discutir um tema tão atual e complexo. “Acredito que direitos humanos e a docência não se separam, a partir do momento que a consideramos o aluno um ser humano, acreditamos e sabemos os direitos que ele tem, já estamos praticando este conceito e contribuindo com uma formação humanizada”.

O segundo dia contou com uma mesa redonda composta pelos professores da faculdade e por convidados, entre eles, o professores José Manuel Moran, da Espanha e Oscar Jerez Yañes, do Chile. Eles debateram sobre a Sala Invertida e outras metodologias de ensino para a atualidade.

A professora Marcilene Bueno, docente da Unisal, explicou a relevância no incentivo ao estudo. “Para entender o conceito é preciso mudar o conceito das aulas tradicionais, na sala invertida o aluno trabalha junto com a gente, então as classes precisam ser mais práticas, com troca de experiências, e para isso é necessário que o aluno já venha com algumas informações sobre o assunto abordado”.

Congresso Nacional Educação Unisal (106)
Alunos e gestores nas áreas de História, Filosofia, Matemática e Pedagogia participam de dinâmica durante aplicação do tema (Foto: Elisabeth Almeida)

Uma mesa redonda sobre “Aula Operatória” Desafios Metodológicos, intermediada pelo professor Paulo Afonso Caruso Ronca, fez parte da programação do terceiro dia do evento.

Oscar Jerez Yañes frisou que o objetivo hoje é fazer com que o estudante tenha vontade de aprender e que isso depende também da metodologia usada. “O que aprendi acompanhando professores é que quanto mais tradicionalistas, menor o aproveitamento, hoje em dia devemos instigar, sermos mais práticos, trazer o aluno cada vez mais para perto”.

Universidade sedia Observatório Temático sobre Violência nas Escolas, em parceria com a UNESCO

Para estudar e discutir os desafios e problemas relacionados às crianças em ambiente escolar, a Unisal de Lorena sedia o Observatório de Violências na Escola, um núcleo de pesquisas da Universidade Salesiana de São Paulo.

A organização faz parte de uma rede de universidades espalhadas pelo Brasil, trabalhando em parceria do termo de Cooperação Técnica, Científica e Cultural, que compõe a Cátedra da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) de Juventude, Educação e Sociedade desde 2008, com o objetivo de oferecer cursos e oficinas sobre a temática, todos em nível de graduação e pós-graduação, voltados para os alunos de pedagogia. Em destaque estão as pesquisas sobre as relações sociais no espaço escolar, a pedagogia social e os processos de inclusão.

O grupo de estudos se reúne todos os meses para potencializar as pesquisas e programas de atividades junto às escolas, monitorando e trabalhando a prevenção das múltiplas formas de violência, seja ela física, verbal, bullying ou discriminatória.

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