Pesquisa Unisal/Rede Aparecida aponta aprovação de 71,4% do governo Marcondes

Levantamento que abordou setores da administração mostrou ainda rejeição de 52% ao trabalho na Câmara de Lorena, em 2018

Fábio Marcondes, aprovado por 71,4% dos entrevistados em pesquisa (Foto: Arquivo Atos)
Fábio Marcondes, aprovado por 71,4% dos entrevistados em pesquisa (Foto: Arquivo Atos)

Lucas Barbosa
Lorena

Uma pesquisa realizada pela Rádio Aparecida e o Unisal (Centro Universitário Salesiano de São Paulo) apontou que a gestão do prefeito de Lorena, Fábio Marcondes (PSDB), obteve uma aprovação popular de 71,4%, referente ao primeiro semestre do ano. Já a atuação do Legislativo foi reprovada por 52% dos entrevistados.

Realizada na região central em 12 de agosto, a pesquisa, que tem uma margem de erro de seis pontos percentuais, ouviu 312 eleitores, sendo 51% homens e 49% mulheres. A metodologia utilizada foi a investigação qualitativa e a técnica de coleta de dados, realizada por cerca de cinquenta alunos de diversos cursos do Unisal.

Além da atuação do prefeito, o levantamento avaliou a satisfação dos moradores com o trabalho desenvolvido nas seguintes áreas: saúde, educação, trânsito e transporte, turismo, infraestrutura, segurança e aplicação dos recursos obtidos através da arrecadação de impostos.

atuação do prefeitoDos entrevistados que aprovaram a gestão de Marcondes, 40,7% a classificaram como satisfatória, 27,2% como boa e 3,5% como excelente. Já dos 29,5% descontentes com o governo, 20,2% consideraram o governo como ruim e 9,3% como péssima.

Os setores que foram mais bem avaliados pelo levantamento foram educação (71,4%), infraestrutura (70%) e saúde (64,5%).

Durante entrevista à Radio Aparecida, na manhã da última sexta-feira, Marcondes comentou a pesquisa e destacou o item mais bem avaliado. “O processo de transformação da área da educação começou com a despolitização da secretaria em 2013. Depois, fizemos dois concursos públicos e reformamos diversas escolas. Certamente este setor evoluiu muito e deixaremos esta herança para outras gerações”.

Já outros itens foram reprovados. A pesquisa mostrou que 71,5 dos entrevistados avaliaram entre péssimo e ruim a segurança em Lorena. Já o índice de trânsito e transporte obteve 62% de reprovação, enquanto o acolhimento turístico obteve negativa de 53% dos lorenenses ouvidos.

De acordo com o último levantamento divulgado pela secretaria de Segurança Pública do Estado, que analisou as taxas de crimes dos primeiros sete meses do ano, apontou que Lorena é a segunda cidade da Sub-região Metropolitana de Guaratinguetá com mais números de homicídios, com 12 casos, ficando atrás somente de Guaratinguetá, que registrou 13 assassinatos.

No Trânsito, a secretaria, ocupada hoje pelo empresário e ex-vereador Marcos Ramos, é alvo de críticas, desde a primeira administração de Marcondes. O setor é alvo de um dos projetos chaves do governo, com a busca pela melhoria na acessibilidade urbana, que conta com a implantação de um sistema de ciclovias e ciclofaixas e a criação de novas vias de acesso. “Sem dúvida, o fato de nossas ruas não comportarem a atual frota de veículos acaba prejudicando muito o tráfego. Além disso, creio que a intensificação da fiscalização acaba também criando uma antipatia por parte dos motoristas com a pasta”, avaliou o prefeito. “Em relação à violência, a maioria dos homicídios está ligada ao tráfico de drogas. Temos um ótimo relacionamento com as forças de segurança e investimos na realização da Atividade Delegada”, completou.

Lpag 3 pesquisaegislativo – Se o trabalho de Fábio Marcondes na Prefeitura recebeu alto índice de aprovação, a Câmara não parece gozar da mesma confiança. De acordo com o levantamento, a Casa, hoje composta de 17 vereadores, foi aprovada por 48% dos entrevistados, contra 54% que consideram ruim e péssimo o trabalho do Legislativo nos primeiros meses de 2017.

O atual presidente da Câmara, Waldemilson da Silva, o Tão (PR) foi eleito na chapa de Marcondes, em outubro de 2016, mas disputou a presidência contra a vontade da base governista e acabou eleito para o primeiro biênio. Desde então a Casa é palco de uma série de ataques entre os situação e oposição, com direito a acusações na tribuna, sem a apresentação de provas. A partir de 2018, a Câmara será presidida por Maurinho Fradique (PTB).

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