Lorena assina Pecim e Caic é nova escola beneficiada com o sistema Cívico-Militar
Seguido de recusa em 2020 cidade consegue ser contemplada com vaga remanescente e 161 alunos da rede municipal são beneficiados com programa do Governo Federal
Thamiris Silva
Lorena
Lorena inicia a semana comemorando a chegada do Pecim (Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares). O sistema será implantado na escola municipal Caic (Centro de Atenção Integral à Criança). A cidade, que já havia aprovado a implementação no começo deste mês, assinou digitalmente o documento que aprova a atuação do projeto na última segunda-feira (21).
Em 2020, a Prefeitura já havia solicitado o programa sem sucesso. Mas com a desistência de outros municípios, a vaga ficou disponível e Lorena foi contemplada.
Em entrevista ao programa Atos no Rádio, o assessor de Apoio Institucional, Vladimir Hallak Gabriel, afirmou que o processo passa por várias etapas para a implementação completa na escola e que a cidade atendeu requisitos como a realização de audiência e consulta pública.
“Houve essa consulta pública com a aprovação dos professores, alunos e funcionários e hoje já estamos assinando. A escola do Caic do bairro São Roque só contemplado o ensino fundamental 2 e ensino médio, mas como a cidade não tem ensino médio (estaduais) é só fundamental 2”, detalhou Hallak.
Segundo o deputado estadual Tenente Coimbra (PSL), porta-voz do projeto na região, o debate público realizado pela Prefeitura foi fundamental para que a vaga remanescente fosse preenchida por Lorena.
Instituição contemplada, o Caic é localizado na periferia de Lorena e foi escolhido por, além da localização, ter hoje índices abaixo do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) estadual, com problemas disciplinares e estrutura. Com a implementação, a expectativa da Prefeitura é para redução drástica dos problemas.
O programa está na fase de seleção dos militares da reserva que tem essa preparação pedagógica para atender a escola municipal Caic e pretende atender inicialmente 161 alunos.
“Os militares não darão aula para os alunos, eles entrarão no programa de melhorias da educação. Vão entrar na parte pedagógica e terão uma matéria especifica duas vezes por semana uma hora pratica e uma aula teórica tipo educação moral e cívica”, explicou Hallak, que destacou que a aprovação dos pais e responsáveis dos alunos matriculados no Caic foi fundamental para a introdução do Picim.