Reeleição na presidência da Câmara de Guará passa em primeira votação

Alteração do regimento interno permite que vereador possa comandar Legislativo por quatro anos

O presidente da Câmara de Guará, Marcelo Coutinho; votação deve definir mudança em regimento para presidência (Foto: Leandro Oliveira)
O presidente da Câmara de Guará, Marcelo Coutinho; votação deve definir mudança em regimento para presidência (Foto: Leandro Oliveira)

Leandro Oliveira
Guaratinguetá

A Câmara de Guaratinguetá aprovou, em primeira votação, uma alteração no regimento interno da Casa. A proposta de mudança na Lei Orgânica abre a possibilidade de reeleição para o presidente. Dos 11 vereadores, 9 assinaram o projeto. A votação decisiva vai acontecer antes do recesso parlamentar.

Atualmente, o presidente da Câmara de Guará não pode concorrer à reeleição, comandando a Casa por apenas um biênio. A proposta derruba a impossibilidade e abre precedentes para que ele possa ser reeleito. “Abrimos isso para que, se o presidente quiser disputar, ele pode concorrer”, contou o vereador e presidente da Câmara, Marcelo Coutinho, o Celão (PSD).

A alteração de projeto de resolução tem que ser votada em dois turnos. O primeiro foi realizado na sessão da última terça-feira. Já a votação decisiva, entre os dias 13 e 15 de dezembro, datas da penúltima e última sessão de Guaratinguetá.

“Nada nos motivou à colocá-la em pauta agora no fim do ano. É uma discussão da Câmara. Os vereadores tem esse direito de alterar o regimento ou a lei orgânica. São prerrogativas da Casa que competem aos vereadores, e assim estão acontecendo as discussões independente dos períodos. Coincidentemente estamos no fim do ano, mas nada que impeça a nossa votação”, respondeu o presidente, sobre a proximidade do recesso parlamentar.

Apenas os tucanos Marcelo Meirelles e Vantuir Faria não assinaram a proposta.

Com a iminente aprovação, o próximo presidente da Câmara poderá concorrer à reeleição. Celão contou que é candidato à presidência da Casa, no primeiro biênio do novo ciclo.

De acordo com Celão, a discussão para alterar o regimento interno se estende desde 2013. Os vereadores discutiram, inicialmente, por conta do afastamento do então presidente da Casa, Marcelo Meirelles. Na época, Celão era vice-presidente e assumiu o posto, com o afastamento de Meirelles. “Eu sendo vice e assumindo o cargo, não sabia se poderia concorrer ao pleito no biênio seguinte”, revelou.

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