Prefeitos vão à Brasília para debater investimento na Dutra
Em reunião com ministro dos Transportes, membros do Codivap fazem propostas por ações na rodovia e pedem atenção para negociação de contrato com concessionária
Leandro Oliveira
Região
Uma reunião em Brasília colocou frente a frente a comissão do Codivap (Consórcio de Desenvolvimento Integrado do Vale do Paraíba) e o ministro dos Transportes Maurício Quintella, no último dia 12.
Na pauta do encontro estavam projetos rodoviários para a região e o consórcio de concessão da rodovia Presidente Dutra.
Antes do encontro, os prefeitos e vice-prefeitos que compõem o Consórcio já haviam colocado os temas como prioridades para o Vale do Paraíba.
O presidente do Codival e prefeito de Santo Antônio do Pinhal, Clodomiro Correia de Toledo Junior, o Júnior Advogado (PSD) destacou a necessidade de abordar os temas da rodovia. “As discussões sobre a Dutra devem ser realizadas, pois até as cidades que não estão à margem dela são afetadas pelo fluxo de veículos. Precisamos conversar sobre o contrato que está em vigor com a CCR Nova Dutra e sobre a licitação que será feita em 2021. Não podemos aguardar o fim do contrato para termos novos investimentos”, contou o presidente do Codivap.
Como a concessionária CCR Nova Dutra, responsável pela Via Dutra, já cumpriu quase 100% do que já estava no contrato, os líderes do Codivap temem que não haja mais investimentos na Rodovia até 2021.
“A Nova Dutra já cumpriu quase 95% do que já estava no contrato. Ela tem ainda mais cinco anos de contrato. Corre o risco de não termos mais nenhum investimento na rodovia porque ela já cumpriu o que estava no contrato”, respondeu o prefeito de Aparecida, Ernaldo César Marcondes (PMDB).
Segundo Marcondes, o encontro foi produtivo e os representantes municipais colocaram duas possibilidades para Quintella. “Pedimos que fosse prorrogado, mas isso não pode acontecer pela legislação. Pedimos então que acelere o próximo processo. Se a Nova Dutra continuar, que ela dê continuidade nas obras. Se for outra empresa, eles negociem obras para serem antecipadas. Isso que propusemos”, concluiu Marcondes.