Prédio é desocupado após determinação da Defesa Civil na Vila Paraíba
Edifício residencial de Guaratinguetá passa por avaliação estrutural três meses depois de abertura de cratera, causada por forte chuva
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Da Redação
Guaratinguetá
Os moradores do edifício Riverside, na Vila Paraíba, bairro de classe média alta de Guaratinguetá, tiveram que deixar às pressas seus apartamentos após a Defesa Civil da cidade ter determinado a desocupação em três dias. O setor emitiu o alerta na última sexta-feira (29) e os moradores terminaram as mudanças na segunda-feira (2).
O prédio na avenida Presidente Vargas, próximo à ponte Dr. Ademar de Barros, fica no cruzamento com a rua Ana Marcondes, que teve parte comprometida em fevereiro deste ano, após intensa chuva que castigou a cidade. Na época foi aberta uma cratera que engoliu parte da calçada lateral ao prédio.
A Prefeitura respondeu à reportagem por meio de nota e informou que a Defesa Civil havia notificado aos moradores para evacuarem o prédio entre sexta e segunda-feira. “O prédio já apresentava problemas, inclusive já tinha aberto um buraco, e agora foram feitas novas vistorias onde se constatou a necessidade de os moradores desocuparem o prédio”.
Ainda segundo o Executivo, a Defesa Civil notificou a construtora para que ela se manifeste. O prazo para resposta ao órgão expira na próxima sexta-feira (6). O coordenador da Defesa Civil, Crysatho Ferreira Filho, afirmou que os laudos indicam níveis de insegurança no edifício.
“Uma margem que não tem a garantia para aqueles que estão dentro do prédio. Com todas as avaliações, do material do condomínio, da empreiteira e da analise nossa, então baseado em todo esse material tomando essa medida preventivamente a evacuação do prédio. Porque existe o risco de insegura e outros riscos existem sim”, detalhou.
As famílias deixaram o edifício entre sábado e segunda-feira. A Riverside não foi localizada para responder.
Cratera – O buraco se abriu na rua lateral do prédio em fevereiro deste ano, após intensa chuva ter atingido a cidade. Na época, a Defesa Civil negou que a cratera pudesse provocar danos estruturais ao prédio. O órgão afirmou que um problema parecido ocorreu meses antes, quando houve falha no bombeamento da drenagem de águas para a rede pluvial de Guaratinguetá.