Guaratinguetá tem risco de epidemia de dengue após ADL acima do normal

Análise indica número oito vezes acima do tolerável; Centro e bairros periféricos preocupam saúde

O mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como a dengue; ADL preocupa Guará (Foto: Reprodução)

Leandro Oliveira
Guaratinguetá

A secretaria de Saúde de Guaratinguetá confirmou que a última ADL (Análise de Densidade Larvária) do município, feita em janeiro, apresentou índice de 7,8 em alguns bairros da cidade. O tolerável seria índice fixado em 1. A Vigilância Epidemiológica monitora os dados.

De acordo com o setor, foram coletadas amostras da presença de larvas do mosquito Aedes aegypti em diversos pontos da cidade. Houveram registros de 6,5 da ADL e pico de 7,8. Bairros como Centro, Campinho, Clube dos 500, Jardim Bela Vista é Santa Luzia são os que mais preocupam a Vigilância Epidemiológica.

Para o setor, o municio corre riscos de sofrer uma epidemia. “A secretaria de Saúde de Guaratinguetá segue as diretrizes estabelecidas pelo Plano Nacional Contra a Dengue, do Ministério da Saúde, com realização de atendimento a denúncias, bloqueio de controle de criadouros e nebulização em casos confirmados, visitas domiciliares, a imóveis especiais e pontos estratégicos”, destacou o coordenador do Controle de Vetores da Vigilância Epidemiológica de Guaratinguetá, José Eduardo Barbosa Marques Júnior.

Outra medida que será mantida é a realização da coleta de materiais inservíveis de bairros a cada semana. “Além disso, realizamos semanalmente a ação Cata-Bagulho nos bairros, contando com a parceria da Saeg (Companhia de Serviços de Água e Esgoto de Guaratinguetá) e das secretarias de Obras e do Meio Ambiente”, concluiu.

Foram registrados até o momento seis casos confirmados autóctones de dengue em Guaratinguetá. Os casos autóctones são aqueles que o paciente é morador do município onde foi infectado com a doença.

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