Funcionários dos Correios denunciam más condições de trabalho em Guará

Problemas na instalação elétrica, rachaduras e goteiras são algumas das críticas à agência na Chácara Selles, além da falta de contingente

Teto danificado com sinais de infiltrações, fios expostos e luminárias precárias, além de forro caindo, caracterizam as condições do local (Carlos Pimentel)  
Teto danificado com sinais de infiltrações, fios expostos e luminárias precárias, além de forro caindo, caracterizam as condições do local (Carlos Pimentel)

Carlos Pimentel
Guaratinguetá

Os funcionários dos Correios de Guaratinguetá estão reclamando da falta de efetivo e das más condições estruturais da agência da Chácara Selles. Os trabalhadores convivem diariamente com a falta de infraestrutura no prédio, que sofre com problemas na instalação elétrica. Rachaduras e as goteiras inundam o interior da unidade em dias de chuva, em virtude de problemas no teto.
Segundo o diretor do Sindicato dos Funcionários do Correios do Vale Histórico e Litoral, Márcio Rosinha, as condições da unidade, que abriga 22 funcionários, está precária, o que reflete diretamente nas entregas. “Quando chove, chove mais dentro do que fora da unidade. Chove em cima da parte elétrica e do ventilador que, a qualquer hora, pode entrar em curto-circuito e pegar fogo no local, que tem muito papel e papelão. Isso vai piorar ainda mais ainda a situação”, comentou.
Segundo Rosinha, a cidade está sofrendo com o atraso muito grande nas entregas das cartas, em virtude do baixo efetivo de trabalhadores. “Enquanto não houver um concurso e a contratação de mais funcionários, o problema vai continuar. Os servidores que estão nas ruas estão se desdobrando, mas não tem como atender a cidade toda. Quem puder tirar seus boletos via internet vai se melhor, pois infelizmente, as cartas vão atrasar”, ressaltou.
Um dos funcionários, que pediu para não ser identificado, contou que os usuários dos serviços, muitas vezes, não entendem o motivo das correspondências e encomendas chegarem atrasados e os carteiros são vítimas de insultos nas ruas. “Somos abordados na rua por clientes nos perguntando o motivo das coisas chegarem atrasadas, mas nós estamos sobrecarregados em nosso trabalho. Isso acaba atrapalhando nosso serviço”.
No ano passado os servidores entraram em greve pedindo uma série de reivindicações, e uma delas era a realização de concurso público imediato para a contratação dos trabalhadores.
A reportagem do Jornal Atos tentou entrar em contato com os Correios, mas até o fechamento desta edição nenhum responsável foi encontrado para comentar o caso.

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