Entrega de cestas básicas para funcionários e dívida em Guará geram atrito entre Sindicato e Codesg
Servidores apontam débitos com fornecedora; Companhia garante que obedece cronograma
Guaratinguetá
O diretor da Codesg, José Antônio Rodrigues Alves, negou que os atrasos sejam frequentes. “Só atrasou o mês passado devido à falta de um produto (mortadela). Não existe relação do atraso com pagamento. A data de entrega, conforme acordo trabalhista, é todo dia 15 do mês subsequente”, argumentou. “Podem ter casos isolados de não encontrar pessoa no dia. e na segunda tentativa já ter passado da data. O único atraso registrado foi do mês passado, por falta de produto”, concluiu.
O presidente do Sindicato levantou uma hipótese para o atraso na entrega da cesta básica, em novembro. Para ele, a Codesg tem dívidas com a fornecedora das cestas. “Fomos fazer alguns levantamentos e têm faturas na Recobase que eles ainda não pagaram. Isso acaba gerando o atraso, porque se a Recobase não recebe, obviamente ela não vai entregar a cesta básica”.
Rodrigues Alves rebateu a declaração do sindicalista. “Que eu saiba não (há dívidas), e se houver não é o motivo do atraso. O Sindicato não tem nada a se meter nas finanças da Codesg”, concluiu o diretor da Codesg.
Atrito – Codesg e Sisemug estão divergindo há algum tempo. No último dia 10, o sindicato articulou uma paralisação dos servidores da Companhia após atraso no pagamento dos salários. Os valores seriam depositados na manhã do mesmo dia, mas sem ter caído na conta, os trabalhadores paralisaram a coleta de lixo de Guaratinguetá no período da manhã. De acordo com a Codesg, a paralisação foi de 100% dos trabalhadores. Os vencimentos foram pagos à tarde e o serviço voltou a ser prestado.
Procurado nesta semana para responder sobre a entrega das cestas neste mês, Rodrigues Alves confirmou que os kits já foram encaminhados aos trabalhadores da Codesg.