Delegacia Seccional de Guaratinguetá recebe novo delegado e três escrivães

Governo do Estado deve designar mais profissionais para a região a partir do segundo semestre

Da Redação
Região

O déficit de pessoal nas polícias Civil e Militar é motivo de reclamação para os comandos das corporações na região. Além de prejudicar o trabalho, a precariedade do efetivo tem sobrecarregado os demais profissionais.

Na última semana, a Delegacia Seccional de Guaratinguetá recebeu um novo delegado destinado ao 1º DP (Distrito Policial) de Lorena e três novos escrivães.

Os agentes contratados pelo governo do Estado de São Paulo são remanescentes de um concurso realizado em 2013. No início do segundo semestre, mais profissionais devem ser convocados. Porém, em todo o Estado são quase nove mil cargos vagos.

De acordo com o delegado Seccional de Guaratinguetá, Dr. Marcio Marques Ramalho, a situação nas nove cidades de responsabilidade da delegacia é complicada. “São vinte e uma unidades. São três grandes plantões noturnos e, para se ter uma ideia, plantão noturno seriam necessários doze equipes. Eu tenho só duas equipes fixas, então há uma falta muito grande de funcionários. Eu tenho delegacia com um funcionário. A delegacia, por exemplo, de Canas, tem dois funcionários”.

Os delegados remanescentes estão passando pela Academia de Polícia e em três meses devem ser designados para as regiões do Estado. O número de agentes não foi revelado.

Ramalho afirmou que existem diversas equipes da região sem delegado. Ele lembrou que viaturas e equipamentos são necessários, mas quem faz a investigação, são os profissionais. “Nós temos ainda Piquete sem delegado. Temos onze equipes de plantões sem delegados.”

Os três escrivães destinados à Seccional de Guaratinguetá foram enviados para as cidades de Potim, Cunha e Piquete.

Para um prazo de noventa dias, o Governo do Estado de São Paulo deve fazer a distribuição de mais 580 escrivães.