Com proposta da Prefeitura de 2%, servidores debatem reajuste em Guaratinguetá

Divulgação nas redes sociais aponta discórdia entre governo e sindicato; pauta da assembleia tem possibilidade de greve

Reunião em 2017, quando Marcus Soliva e Eduardo Ayres chegaram a rápido acordo por reajuste salarial (Foto: Arquivo Atos)
Reunião em 2017, quando Marcus Soliva e Eduardo Ayres chegaram a rápido acordo por reajuste salarial (Foto: Arquivo Atos)

Leandro Oliveira
Guaratinguetá

A Prefeitura de Guaratinguetá encaminhou uma série de propostas ao Sisemug (Sindicato dos Servidores Municipais). Entre as ofertas estão reajuste salarial de 2%, aumento do valor do vale alimentação e discussão do plano de carreira dos trabalhadores. Mas a resposta não foi nada satisfatória, já que o órgão marcou uma assembleia para debater a contraproposta e até mesmo avaliar uma possível paralisação.

Em um comunicado feito em uma rede social, a informação era de investimento de mais de R$ 6 milhões no funcionalismo público. O vale alimentação seria reajustado em até 50% e o desconto do vale na folha salarial seria reduzido. Além disso, a licença maternidade subiria para seis meses.

O comunicado chegou ao Sindicato na última quarta-feira, e o presidente do Sisemug, José Eduardo Ayres, confirmou que vai pedir uma reunião junto ao prefeito para elaborar o acordo. “Até agora o prefeito só publicou, mas sem acordar nada com o Sindicato. Publicou por conta dele, que vai fazer isso ou aquilo”, explicou Ayres.

Uma assembleia já foi feita entre os servidores, quando foram tiradas propostas de melhorias no trabalho e possíveis benefícios. O Sindicato protocolou as ideias na Prefeitura no dia sete. “Até hoje não tivemos nenhuma reunião. Foi marcada uma, depois desmarcada, e estamos até agora esperando resposta”, destacou.

A próxima assembleia será na terça-feira. As propostas apresentadas pelo prefeito serão levadas aos servidores municipais para que eles definam se as iniciativas são positivas ou não. Caso haja necessidade, o Sindicato fará contrapropostas para o Executivo. “No acordo coletivo haviam 64 itens, e foi enviada uma proposta com cinquenta itens. Estamos finalizando o estudo desse documento”, concluiu Ayres, que confirmou que achou estranha a divulgação das informações sem um acordo prévio entre Sindicato e Prefeitura.

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