Câmara de Guará pede autorização para volta de ambulantes ao trabalho

Proposta aprovada antes da manutenção da região na fase laranja, indica retorno com medidas de distanciamento social e higienização

Praça Conselheiro Rodrigues Alves, palco da atuação de ambulantes, hoje vazia devido à pandemia (Foto: Marcelo A. dos Santos)

Leandro Oliveira
Guaratinguetá
A Câmara de Guaratinguetá aprovou um requerimento de autoria do vereador Fabrício Dias (MDB), em que é pedido o retorno das atividades de ambulantes no município. A proposta foi aprovada antes do anúncio do governador João Dória (PSDB), que manteve a RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) fase laranja do Plano São Paulo, que determina o grau de flexibilização das atividades econômicas nas cidades paulistas.

Na tribuna, Dias citou a realidade enfrentada por alguns ambulantes locais que necessitam da atividade para sustentar suas famílias. Em alguns casos, há problema de falta de dinheiro para comprar medicamentos especiais. Segundo o parlamentar, não há uma proibição específica do funcionamento dos ambulantes, mas também não existe a liberação dos serviços na fase 2 do Plano São Paulo. “Praticamente todas as atividades estão funcionando, com restrições. Porém o comércio ambulante que é a atividade mais impactada pela pandemia, está há quase quatro meses sem colocar um centavo dentro de casa. É para esse público que a gente pede uma atenção especial”.

Em Guaratinguetá, o comércio não essencial foi reaberto em 1 de junho e funciona em horários divididos entre as lojas. O shopping da cidade também retomou as atividades. O setor funciona de segunda-feira a sábado. Lanchonetes e restaurantes só podem operar no serviço delivery. A praça de alimentação do shopping passou a servir no sistema “peça e retire”.

Para Fabrício, é possível retomar os serviços ambulantes, seguindo as medidas de distanciamento social e higienização. “É lógico que tem que ser com regras. Ninguém vai no carrinho de pipoca, lanche ou pastel, compra e come no local. A gente pede a liberação do funcionamento dessa atividade comercial”, finalizou Dias.

Compete à Prefeitura a autorização para retorno dos ambulantes ao trabalho. O Executivo tem 15 dias para responder o requerimento a contar da aprovação (último dia 25).

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