Assaltos à lojas no Centro de Guará deixam comerciantes em alerta

Em sete dias, três assaltos à mão armada; dois dos crimes foram na praça Conselheiro Rodrigues Alves

Policiais militares, durante trabalho de rotina na praça Conselheiro Rodrigues Alves; local é um dos principais alvos de assaltantes neste ano (Foto: Arquivo Atos)
Policiais militares, durante trabalho de rotina na praça Conselheiro Rodrigues Alves; local é um dos principais alvos de assaltantes neste ano (Foto: Arquivo Atos)

Leandro Oliveira
Guaratinguetá

Uma série de três assaltos à mão armada a estabelecimentos comerciais no Centro de Guaratinguetá está deixando assustados comerciantes e clientes. Uma pastelaria, uma farmácia e uma loja varejista foram alvos de criminosos em menos de sete dias.

Nos três casos, os bandidos não foram capturados e conseguiram fugir. Em duas das três ocorrências, eles levaram os empregados para os fundos dos estabelecimentos. Na loja de eletrodomésticos, os criminosos invadiram o local em plena luz do dia e fizeram ameaças. Na farmácia, eles agrediram dois funcionários antes de irem embora. Os crimes aconteceram na praça Conselheiro Rodrigues Alves, e os marginais levaram celulares e dinheiro.

O outro assalto aconteceu ao lado da Igreja de Santo Antônio, um dos principais pontos turísticos da cidade, a setenta metros da praça Conselheiro. A pastelaria também foi invadida em plena luz do dia. Na ação, dois homens renderam a caixa e levaram o dinheiro do estabelecimento. Eles deixaram o local sem que ninguém ficasse ferido.

As três ocorrências foram registradas em menos de sete dias e esse fato deixou alguns consumidores preocupados. “Eu moro aqui perto, e vira e mexe venho ao Centro comprar alguma coisinha, ou mesmo à banca de jornais. A gente fica assustado, porque é um lugar que tem muitas pessoas e várias lojas. Se (um assalto) de noite já assusta, imagina durante o dia?”, respondeu José Mário de Oliveira, morador do Campo do Galvão.

César Chaves é vendedor e trabalha na região central. Para ele, os assaltos tem acontecido pois os bandidos não se sentem mais intimidados pelo efetivo policial. “Nos sentimos acuados, porque alguns crimes tem sido cometidos até mesmo durante o dia. E eles (criminosos) não têm mais medo como antes”.

A Companhia da Polícia Militar, responsável pela segurança de Guaratinguetá, foi procurada para responder sobre possíveis soluções, mas até o fechamento desta edição nenhuma resposta foi encaminhada.

Há um mês, o capitão da PM, Geraldo Nogueira, foi indagado sobre o efetivo policial na cidade e as ações para diminuir os crimes no chamado “Centro Expandido”, composto pelo Centro, Campo do Galvão, Pedregulho, Nova Guará e Beira Rio. “A equipe de policiais é completa, com viaturas de Ronda Escolar, policiamento com motocicletas, equipe de horários intermediários e de policiamento integrado, além de reforços especiais”, respondeu à época.

A Prefeitura de Guaratinguetá também foi procurada para responder se existe algum estudo para tornar a região central mais segura para os seus moradores e turistas. Outra indagação foi referente às soluções que o Executivo enxerga para diminuir o índice de furtos, roubos e assaltos no Centro. Mas nenhuma resposta oficial foi encaminhada à redação do Jornal Atos.

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