Com atrações internacionais, Festival de Inverno aquece hotelaria em Cunha
Grande aposta deste ano já dividiu palco com grandes nomes da música mundial
Elisabeth Almeida
Cunha
O jazz vai tomar conta de Cunha, durante o 23º Festival de Inverno da cidade, a partir desta sexta-feira. A principal atração é o norte-americano J.J. Jackson. O festival, realizado na praça central de Cunha, já começa a receber pessoas de diversas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A programação de shows começa nesta sexta-feira, a partir das 21h, com o show de Chico Saman e banda. No sábado, às 16h, o show de Márcio Marezia Trio, seguido do coral Viva Voz. Já às 22h vai começar o show mais esperado, com J. J. Jackson.
J.J. Jackson é cantor e compositor do jazz, começou ainda criança a entoar blues dentro e fora das igrejas, até que aos 15 anos formou a banda Rocking Teens, ao lado do ícone da guitarra, Jimi Hendrix, na década de 60. Além de Hendrix, Jackson já dividiu o palco com B.B. King, Miles Davis, Sammy Davis Jr., Rick Wakeman, Quincy Jones e Ray Charles.
Já no domingo, o Festival de Inverno recebe, às 16h o show dos Brothers in Jazz, seguido de uma apresentação em tributo a B. B. King.
A alta qualidade das atrações do evento tem motivado o setor hoteleiro, que espera por crescimento na procura de pousadas e hotéis. “Duas coisas que definem nossas festas são a qualidade e o ambiente familiar. Isso faz com que fiquemos conhecidos em toda a região, o que traz cada vez mais turistas. Espero que essa ‘fama’ só aumente”, comentou o hoteleiro Francisco Moreira.
Ele contou ainda que as vagas em pousadas e hotéis estão lotadas até o final do mês. “Em época de Festa do Pinhão, competição de ciclismo e Festival do Inverno, se Cunha tiver vinte mil quartos de hotel, os vinte mil estarão ocupados. O setor vem crescendo muito e isso é bom para investirmos mais na estrutura, mostrarmos as riquezas naturais da nossa cidade”.
Para a arquiteta Rosana Rocha, de São Paulo, o festival é uma opção para quem está cansado do cenário das capitais. “O repertório e o friozinho da Serra são uma ótima pedida para quem, assim como eu, deseja sair das grandes cidades para ouvir boa música, acompanhado das comidas típicas daqui. Eu recomendo”.