Reajuste do IPTU gera críticas nas ruas de Cruzeiro

Expectativa de arrecadação é de R$ 20 milhões; aumento de imposto tem previsão entre 20% a 40%

Trecho do bairro Vista Alegre, que ainda precisa de pavimentação; Prefeitura quer investir em estrutura (Foto: Colaboração)
Trecho do bairro Vista Alegre, que ainda precisa de pavimentação; Prefeitura quer investir em estrutura (Foto: Colaboração)

Miguel de Sá
Cruzeiro

A Prefeitura de Cruzeiro divulgou nessa semana a entrega de carnês impressos do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) 2018. A primeira parcela vence na próxima sexta-feira, e o pagamento pode ser feito nos bancos Itaú e Caixa Econômica Federal.

O valor do IPTU em Cruzeiro passou por reajuste em referência ao ano passado. O aumento deixou a aposentada Sonia Aparecida, 52 anos, insatisfeita com a situação e comentou. “Meu IPTU aumentou em 30%, me deram a opção de pagar em dez parcelas de R$ 84,90 ou R$ 764 (à vista). Ano passado era bem mais barato que isso, cerca de mais ou menos R$ 500”, contou a proprietária de dois imóveis, localizados nos bairros Vila Romana e Nova Cruzeiro.

Além do reajuste, moradores enfrentam a demora para visualizar os carnês no site da Prefeitura. Sonia alegou que demorou três dias para conseguir acessar o carnê do IPTU, “Não conseguia acessar os carnês que a Prefeitura disponibilizou na internet, aí eu entro em contato com eles e demoro para ter uma resposta”, criticou.

De acordo com a administração, a arrecadação será investida na pavimentação e infraestrutura de Cruzeiro.

O secretário de Finanças, Gabriel Almeida, revelou que a expectativa de arrecadação para esse ano em Cruzeiro é de R$ 20 milhões.

O metalúrgico Fábio Feliphe, 37 anos, comentou que tem problemas de pavimentação no bairro Itagaçaba há anos. “Pelo que sei, apenas uma rua é calçada. Tenho que dirigir meu carro a 10km por hora ou prejudica os pneus”.

A Prefeitura emitiu uma nota, na última quarta-feira, pedindo às pessoas que receberam o carnê do IPTU através dos correios, que ignorem o valor apresentado, pois o códigos de barras estão errados. O secretário de Finanças afirmou que a empresa responsável pela entrega dos carnês impressos teve um problema na impressão dos códigos.

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