Plano de Carreira do Servidor Público de Cruzeiro está parado na Câmara

Sindicato dos funcionários discorda da elaboração do projeto e pede mudanças no texto original

Servidores Públicos de Cruzeiro; projeto para Plano de Carreira deve ser votado no próximo ano (Foto: Reprodução)

Andréa Moroni
Cruzeiro

Parado na Câmara de Cruzeiro há mais de um mês, o Plano de Carreira dos servidores de Cruzeiro não deve ser votado neste ano. O projeto foi enviado pelo Executivo ao Legislativo no dia 28 de outubro, Dia do Servidor Público. O imbróglio entre os poderes e o sindicato da categoria impediu a definição da proposta.

Quando o texto chegou à Câmara, o presidente do Sindicato dos Servidores, Júlio César, afirmou que não participou da elaboração do plano de carreira, feito apenas pela Prefeitura. “Eu participei de duas reuniões com o secretário de Governo, que apresentou e explicou em linhas gerais o plano, que já estava pronto. Eu não tenho como explicar para os funcionários todos os pontos do projeto, como o índice de reajuste salarial que foi usado, por exemplo”.

Para ser votado em plenário, o texto precisa ser votado em assembleia pelos servidores, o que ainda não aconteceu. Segundo o vereador Diego Miranda (PSD), o sindicato apresentou um ofício onde alega ser contrário ao projeto por não ter tido ampla participação em sua elaboração. “Pelo que fui informado, o sindicato está conversando com a Prefeitura para que sejam feitas alterações e, assim, um projeto substitutivo seja enviado para ser votado”.

Como presidente da Comissão de Justiça e Redação da Casa, Diego Miranda disse que pediu vistas do projeto por 30 dias. “Eu retirei o projeto da pauta para que não fosse votado a toque de caixa. Eu estou na comissão até o dia 31 de dezembro, então até lá, o projeto não será votado”.

Prefeitura – O prefeito Thales Gabriel (PSD) informou que o presidente da Câmara, Jorge Currilla (PL), fez uma reunião, na última segunda-feira (12), com o presidente do sindicato e com o secretário de Administração da prefeitura, Danilo de Almeida Rezende, para discutir os termos do projeto. “Mas eu acredito que a votação só ocorra no ano que vem porque as sessões ordinárias já acabaram”.

Quanto à possíveis mudanças no texto do projeto, Fonseca destacou que qualquer modificação terá que ser estudada. “A Prefeitura fez um estudo e estabeleceu os impactos financeiros que o município pode suportar. Então, qualquer pedido que venha para alterar os valores, fora da previsão orçamentária, vai ser muito difícil aprovar. E todas as alterações que forem trazidas, mas que não envolvam impacto financeiro, nós vamos analisar”.

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