Educação de Cruzeiro cria calendário anual com proteção animal nas escolas
Professores desenvolvem atividades durante o mês em diferentes disciplinas para apresentações no Dia A; ação segue padrão de material didático
Rafaela Lourenço
Cruzeiro
A causa animal segue em alta em Cruzeiro. Além dos trabalhos no Cean (Centro de Apoio ao Animal), todas as unidades escolares da rede pública seguem abordando o tema no calendário disciplinar. O projeto busca a conscientização de todas as faixas etárias.
A proposta, de autoria do vereador Paulo Filipe Almeida (DEM), aprovada na Câmara há cerca de dois meses foi sancionada pelo prefeito Thales Gabriel Fonseca (PSD) e implementada na rede pública de ensino, pela secretaria da Educação com o apoio do Cean.
De acordo com a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social e primeira-dama, Hevelyn Sígolo, além da criação do Dia A, o ‘Dia do Animal’, no calendário anual como há o Dia D, da Dengue todo o material abordado em sala de aula também foi elaborado junto aos técnicos e veterinários no canil municipal. As atividades são aplicadas em todas as classes até o terceiro ano do ensino médio, em diferentes disciplinas como biologia, geografia e ciências. Cada escola utiliza a própria metodologia, porém, com o mesmo material.
O Dia A, realizado mensalmente é marcado por apresentações e campanhas realizadas durante o mês. “Fiquei extremamente feliz porque a gente está vendo a evolução e o entendimento daquelas crianças e adolescentes em relação à causa. Sem contar que a gente também está levando eles até o Cean para terem esse contato com animais sem raça”, frisou.
Os estudantes aprendem sobre os cuidados com os animais, as legislações, quais ações podem ser configuradas como crime de maus tratos e ainda arrecadam, por exemplo, ração para animais em situação de rua. A primeira-dama, que é ativista na proteção animal, salientou a importância de projetos como este para Cruzeiro e região. “É com muita esperança que iniciamos esse projeto, por dias melhores para os nossos animais. Por uma população melhor, mais consciente, porque além deles entenderem sobre as leis, o que deve ou não ser feito é trabalhada a compaixão do ser humano neste assunto”.
Para a implementação do tema nas disciplinas, não houve necessidade de investimentos dos cofres públicos.
