Contrato de Oscip é investigado pelo Ministério Público

Problemas com serviço de locadora terceirizada motiva ação que questiona acordo com Instituto

O presidente da Cisne, Achyles Teophanes; secretário André Veiga e prefeito Rafic, durante audiência (Foto: Assessoria CMC)
O presidente da Cisne, Achyles Teophanes; secretário André Veiga e prefeito Rafic, durante audiência (Foto: Assessoria CMC)

Francisco Assis
Cruzeiro

A quebra e apreensão de dois ônibus que transportavam pacientes de Cruzeiro na última semana foram munições para a denúncia do vereador Antonio Carlos Marciano (PTB), cobrando esclarecimento do contrato com a empresa que presta o serviço. Ele levou o caso ao Ministério Público.

O vereador chamou atenção para o assunto nas redes sociais, com postagens de fotos do primeiro ônibus que teve problemas durante viagem para as cidades de Taubaté e São José dos Campos, onde moradores de Cruzeiro fariam tratamento médico. Durante o atendimento, irregularidades nas documentações do veículo teriam sido encontradas.

Ele contou que procurou a secretaria de Saúde e teria sido encaminhado a Oscip Cisne, responsável pelo atendimento da Saúde. No local, teria ouvido do presidente da Oscip, Achyles Teophanes, que a Cisne iniciou o trabalho já com o contrato da Saúde com a Sete Rent a Car, no valor de R$ 99,8 mil. O documento estaria ainda sem assinaturas.

Ao Ministério Público, o vereador enviou ainda um contrato de R$ 3.589.200, dividido em 24 parcelas de R$149.550. O material teria sido encaminhado pela própria locadora.

De acordo com Marciano, durante audiência na Câmara, Teophanes e o prefeito Rafic Simão (PMDB) disseram que não tinham conhecimento do contrato com a empresa para o serviço. “O prefeito disse que não contratou. A Cisne também, então quem contratou? Até porque, a Cisne vistoriou os veículos da Prefeitura, e constatou que com cerca de R$ 80 mil se consegue recuperar a frota. Não se justifica essa contratação, que vem fazendo um péssimo serviço”, destacou.

O secretário de Saúde de Cruzeiro, André Mauro Veiga, disse que o trabalho da locadora foi iniciado assim que entrou em vigor o contrato com a OSS e que não existe assinatura entre as partes devido a divergências entre Cisne e a locadora. “A empresa acertou com o Instituto, mas há um problema entre elas e não fecharam o contrato. Nosso trabalho de fiscalização mostrou que o serviço vem sendo realizado, e neste caso especificamente, atendemos assim que fomos solicitados”.

A reportagem do Jornal Atos tentou contato com a OSS, mas não conseguiu até o fechamento desta edição.

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