Câmara de Cruzeiro abre investigação contra Rafic
Por 7 votos a 2, vereadores aprovam criação de processante
Da Redação
Cruzeiro
Os vereadores de Cruzeiro aprovaram por 7 votos a 2, mais uma CIP (Comissão de Investigação e Processante) para investigar o prefeito Rafic Zake Simão (PMDB) acerca das respostas dos requerimentos feitos pelos parlamentares solicitando informações do Executivo. A investigação é praticamente a mesma que terminou com a cassação da ex-prefeita Ana Karin Dias de Andrade.
Apesar de o assunto ser o mesmo, o presidente da Câmara de Cruzeiro, Diego Miranda, fez questão de explicar que o objeto de investigação será diferente. Ao contrário de sua antecessora, Rafic Simão não é acusado por não responder os requerimentos, mas a respeito das respostas evasivas apresentadas pela administração municipal. “O motivo é parecido com o que culminou com a cassação da ex-prefeita Ana Karin, mas diverge em seu conteúdo. Diferente dela, o Rafic apresentou resposta, mas foram consideradas evasivas. Ele não apresentava os documentos e colocava-os à disposição dos vereadores”, explicou.
Mesmo assim, o parlamentar disse que os colegas encontravam dificuldade de conseguir as informações necessárias. “Os vereadores encontram dificuldades ao acesso a esses documentos, mesmo eles sendo colocados à disposição, e isso gerou transtorno por parte do Poder Legislativo, que acabou abrindo a comissão”, afirmou.
A abertura de mais uma investigação na Casa foi aprovada pelos vereadores Antonio Carlos Marciano (PTB), Antonio José Tavares (PTC), Charles Eduardo Fernandes (PDT), Juarez Juvêncio dos Santos (PSB), Marco Aurélio Siqueira da Rocha (PR), Sergio Antonio dos Santos (PDT) e Thales Gabriel Fonseca (PC do B). Os vereadores Carlos Alberto Ribeiro (PR) e Mário Roberto Notharangeli (PT) foram contrários à investigação.
Logo após a aprovação, os parlamentares foram sorteados para compor a comissão. O vereador Antonio Carlos Marciano foi nomeado presidente, tendo como relator o vereador Charles Fernandes e como membro, Mário Roberto Notharangeli.
O trio terá 90 dias a partir da primeira reunião, que ainda será marcada, para entregarem o relatório final da investigação.
