AmstedMaxion demite 160 funcionários em Cruzeiro
Setor industrial aumenta preocupação na cidade com dispensa de 295 pessoas no primeiro semestre de 2016
Maria Fernanda Rezende
Cruzeiro
A AmstedMaxion, fabricante de componentes ferroviários, demitiu 160 funcionários, na última sexta-feira. A empresa representa grande parte da economia de Cruzeiro, sendo a segunda maior empregadora da cidade.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, no início de agosto, houve uma grande queda de demanda para o segundo semestre deste ano. A fábrica deixou de produzir 800 toneladas em produtos.
Um acordo feito entre Sindicato, empresa e funcionários garantiu a estabilidade de emprego por noventa dias, entre maio e agosto desse ano. Ao término desse período, a Amsted anunciou a previsão de dispensa de até 250 pessoas.
De acordo com o presidente do Sindicato, Jumar Batista, o órgão tentou, mas não conseguiu garantir o emprego dos funcionários, já que a direção da Maxion não aceitou aderir ao PPE (Programa de Proteção ao Emprego), nem fazer redução de jornada. “Disseram que precisavam mesmo demitir. Adequando o quadro de funcionários, ela (a fábrica) provavelmente consegue manter até o fim do ano sem demissões em massa”, contou Batista.
A metalúrgica tem peso na saúde socioeconômica do município. Quem perdeu o emprego já se preocupa com o futuro, diante da instabilidade do mercado de trabalho. “A Amsted é o que temos aqui em Cruzeiro. A perda do emprego é horrível. Eu pago aluguel, vários amigos meus também. Na hora que o dinheiro acabar vamos morar onde? Aqui em Cruzeiro não tem emprego, pelo menos não que pague o que a Amsted pagava”, lamentou um ex-funcionário, dispensado na última sexta-feira.
De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), entre janeiro e junho desse ano, Cruzeiro sofreu 1.701 desligamentos, sendo 295 deles só no setor industrial.
“Só a Amsted já esteve com 1.800 trabalhadores há três anos atrás e agora caiu para 1.300. É um efeito cascata na cidade, a Maxion demite, a AmstedMaxion demite, o comércio também demite e assim vai”, comentou Silva.
Que tristeza meu Deus é uma pena pq meu falecido pai trabalhou e aposentou nesta empresa Maxion mas infelizmente meu esposo n teve a mesma sorte . Gostaria que Cruzeiro deixasse de depender só de uma empresa e abrisse as portas da cidade para outras empresas p q a cidade cresça só assim a cidade deixará de ser tão provinciana e dependente de uma só empresa .Tá na hora de mudar e deixar Cruzeiro crescer outras empresas tem q se instalar na cidade em seu distrito industrial , mas p isso a prefeitura tem q ajudar cobrando menos impostos das empresas pensando no povo Cruzeirense.Do jeito q esta dá a impressão q a cidade é monopolizada por uma única empresa q manda e desmanda .Tá na hora de repartir este bolo e pensar no melhor p o cidadão Cruzeirense povo honesto trabalhador e digno ! Eu n nasci em Cruzeiro e nem moro em Cruzeiro mas amo esta cidade pois cresci aí , então senhor digníssimo prefeito tá na hora de arregaçar a manga e trazer novas empresas esta cidade ! Deus abençoe o nosso povo !