Acordo mantém coleta em Cruzeiro, que tenta decidir futuro do lixo

Contrato emergencial entre Prefeitura e Ecopav estende serviço, prejudicado por dívida

Lixo Cruzeiro (43)
Em meio ao impasse da contratação emergencial, lixo fica acumulado em várias ruas da periferia da cidade (Foto: Arquivo Atos)

Francisco Assis
Cruzeiro

Entre os vários braços na crise de Cruzeiro, um deles voltou a se movimentar nesta semana. Com dívida superior a R$ 1 milhão e paralisações durante o ano, o serviço de coleta de lixo entrou em fase de discussão para impedir que os moradores fiquem sem o atendimento.

O contrato entre Prefeitura e a empresa Ecopav, responsável pelo serviço, se encerrou no último dia 6. Na tentativa de evitar novas paralisações na coleta, um contrato emergencial acertou a coleta até o dia 31 de dezembro.
A Prefeitura prepara ainda um novo processo de licitação para a contratação de nova coletora.
Além da coleta, o despejo do lixo é outro ponto que tem dificultado o trabalho na cidade. Uma dívida, contraída nos últimos meses, acumulada em R$ 1 milhão pela Prefeitura, estaria impedindo a Ecopav de utilizar em algumas oportunidades o aterro sanitário de Cachoeira Paulista, já que o pagamento com o serviço terceirizado estaria atrasado.

Após negociação na última semana, ainda nos primeiros dias do retorno de Ana Karin de Andrade (PRB) ao cargo de prefeita, será colocado em prática o acordo para o parcelamento da dívida.

O contrato com o governo de Rafic Simão (PMDB), que deixou a chefia do Executivo na última semana, garantia à Prefeitura carência de três meses no pagamento, impedindo a Ecopav de paralisar a coleta. Inadimplente com o aterro cachoeirense, a empresa estaria destinando o lixo ao aterro de Jambeiro.

Com o acordo renovado, a Ecopav se comprometeu a não interromper a coleta de resíduos na cidade. Em contrapartida, a Prefeitura garantiu que o pagamento será restabelecido. Outra alteração no sistema seria de que a empresa não deve seguir como responsável pela destinação do lixo, o que ficaria a cargo da administração municipal.

A reportagem do Jornal Atos procurou a empresa Ecopav, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

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