Após impasse com Lorena, Canas abre licitação para compra de jazigos
Cidades firmam acordo provisório para sepultamentos; Canas procura terreno para construção de cemitério
Lucas Barbosa
Canas
Para evitar que os mortos de Canas não tenham um local para ‘descansarem em paz’, a Prefeitura revelou, na última quinta-feira, que abriu um processo licitatório para a compra de jazigos de um cemitério particular. O Munícipio tomou a medida após Lorena anunciar, no final do ano passado, que a partir de 2017 não receberia mais sepultamentos de canaenses na ala social de seu cemitério municipal.
No final de outubro do ano passado, o prefeito de Lorena, Fábio Marcondes (PSDB) divulgou que encaminhou um ofício ao chefe do Executivo de Canas, Lucemir do Amaral (PSDB), explicando que devido à superlotação da ala social do Cemitério Municipal, a cidade receberia os sepultamentos de mortos da cidade vizinha somente até 31 de dezembro. Além de revelar que até então o ofício não havia sido respondido, na ocasião, ele explicou que um levantamento apontou que a reserva de vagas na ala social estava estimada de cinco a dez anos, dado preocupante e que inviabilizava a absorção da demanda de Canas.
Para evitar que seus mortos não tivessem um local para serem enterrados, Amaral abriu um processo licitatório para contratação de um cemitério particular para o fornecimento de jazigos. A nota revelou ainda que em recente reunião com Marcondes foi acordado que enquanto não se conclui a licitação, o cemitério de Lorena continuará atendendo a demanda da cidade vizinha.
Em nota oficial, a Prefeitura de Lorena confirmou o acordo e revelou que foi informada por Canas que já foi iniciada as negociações com o cemitério particular Parque Memorial de Lorena, para a compra dos espaços.
O comunicado revelou que em 2017 apenas um morador de Canas foi sepultado na ala social do Cemitério de Lorena.
Melhorias – De acordo com a Prefeitura de Canas está sendo providenciada a compra de uma área para que seja criado um Cemitério Municipal, mas a Cidade está com problemas em conseguir um terreno que atenda as determinações exigidas pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), o que fatalmente está atrasando o processo.
Já Lorena, revelou que existe um projeto para a ampliação de gavetas para ossuário.
