Problemas em ônibus deixam 700 alunos sem transporte escolar em Aparecida

Administração confirma que de 10 veículos 7 estão quebrados; secretária ameniza situação dizendo que licitação para conserto já foi realizada

Rafael Rodrigues
Aparecida

O simples ato de ir e voltar da escola tem sido bem mais difícil do que o comum para diversos alunos de Aparecida, principalmente aqueles que moram em bairros distantes, como São Francisco. Isso porque problemas mecânicos afetam o transporte escolar na cidade e deixam cerca de 700 alunos sem o serviço, segundo levantamento da própria secretaria municipal de educação.

A secretária interina de Educação, professora Rita Reis disse que ficou surpresa com a quantidade de veículos que estavam parados sem conserto, mas ao mesmo tempo amenizou a situação alegando que a atual administração já realizou processo licitatório para contratação de uma empresa especializada para consertar os veículos.

“Quando eu assumi a pasta em 17 de setembro, constávamos com 10 ônibus sendo que 7 estavam quebrados, e eram 700 alunos sem transporte. Imediatamente foi aberta licitação e no último dia 2 esse processo foi realizado e o conserto já começou a ser feito”.

Apesar da responsável pela pasta ter confirmado que o Executivo tem se movimentado para resolver o problema, ainda existe uma demanda grande que não consegue ser atendida. “Até agora não conseguimos atender toda demanda, mas acredito que na próxima semana, com a saída de mais um veículo do mecânico, poderemos ter a situação mais perto da normalidade”.

Além de relatar o conserto dos veículos, reis anunciou outra novidade no serviço. A implantação de monitores para acompanhar o trajeto das crianças da casa para escola e vice-versa. “Eu gostaria de informar os pais também que a prefeitura já contratou monitores para o transporte escolar. Na segunda-feira farei uma reunião para que eles recebam as instruções para atuar dentro do sistema já no dia seguinte”.

Sobre quando os 10 ônibus estarão prontos para ser usados pelos alunos, a secretária não sobre informar, alegando que a responsabilidade por prazos é da empresa que realiza os reparos.

“A empresa que é responsável pela data dos carros e então fica difícil pra gente calcular, mesmo porque em cada caso é um problema, mas acredito que até novembro teremos todos os ônibus nas ruas”.

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