Márcio Siqueira nega novo afastamento

Prefeito de Aparecida garante que saída do cargo não passa de boatos

Rafael Rodrigues
Aparecida

Pelas ruas de Aparecida a semana foi de boatos de que o prefeito Antônio Márcio de Siqueira (PSDB) seria novamente afastado do cargo pela Justiça e de que ele estaria fora da cidade para não receber o documento que pedia seu desligamento da Prefeitura. Mas o chefe do Executivo, que despachava normalmente na última quarta-feira, negou qualquer possibilidade de perder o cargo.

Os rumores se deram devido a uma decisão judicial expedida pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) no dia anterior, na qual era determinado que a juíza da 1ª Vara de Aparecida poderia dar continuidade no julgamento das ações civis a que responde o tucano.

Em março, o prefeito entrou na justiça pedindo a suspensão dos trabalhos alegando que os excessivos pedidos de seu afastamento iam contra o direito de defesa. “Eu procurei valer dos meus direitos, que no caso é a ampla defesa. Todos têm o direito do contraditório e evidentemente essa situação (afastamento) foi totalmente desagradável e recorremos no Tribunal de Justiça para que houvesse amplo direito de defesa”.

Segundo Siqueira, a única coisa que aconteceu de novo é que o TJ-SP decidiu que a juíza responsável pelo caso tem totais condições de continuar com todo procedimento. “Agora, de acordo com o TJ ela (Juíza) tem todo direito de voltar a julgar os meus procedimentos, inclusive aqueles que ficaram parados durante esse período”, explicou.

Sobre os rumores, o prefeito de Aparecida se mostrou surpreso e acredita que eles surgem de pessoas que querem desestabilizar a política na cidade. “Eu não sei de onde surgiram esses comentários, mas não tem nenhum fundamento. Eu não deixei em nenhum momento de cumprir com minhas obrigações, já percorri algumas obras e voltei para o Gabinete para despachar normalmente”.

Sobre os processos que ainda responde na justiça, Siqueira disse não temer nenhum afastamento, haja vista que isso já aconteceu, a não ser que novas acusações sejam apresentadas. “Eu não posso ser afastado por essas ações que estão em curso, apenas caso apareça outra denúncia e aí a justiça entendendo que eu devo sair do cargo eu posso ser afastado”.

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