Fiscalização em Aparecida fecha o cerco contra vendedores clandestinos

Prefeitura alerta população para comercialização de pen drives piratas na cidade

Rafael Rodrigues
Aparecida

O grande número de romeiros que tem visitado Aparecida nesses últimos dias tem atraído também diversos vendedores clandestinos que atuam nas ruas que circulam a Basílica. O problema é que a ilegalidade não está só no ato da comercialização sem autorização, mas também no produto que é vendido, já que a fiscalização da prefeitura tem apreendido nos últimos fins de semana vários pen drives (dispositivo de armazenamento de dados para computadores) falsos.

De acordo com o secretário de Indústria e Comércio da cidade, Marcos Willian os pen drives se assemelham aos verdadeiros pelo formato, mas não possuem o circuito necessário para o armazenamento de arquivos, ou seja, é só uma embalagem plástica sem possibilidade de uso.

“Nós temos notado o aumento do movimento e também vários vendedores que estão comercializando esses supostos pen drive. Como são clandestinos, eles sofrem a atuação da fiscalização, e quando vamos ver a mercadoria somos surpreendido porque é uma casca vazia e não tem nada dentro”.

De acordo com ele, os vendedores se aproveitam dos romeiros que moram em outras cidades e não tem como testar o aparelho e pedir a troca. “Eles vendem para o romeiro que não tem como testar, e quando ele chega em casa, em outra cidade, acaba sendo surpreendido e não tem como voltar, porque normamente moram longe”.

Além da fiscalização, Willian disse que outra forma de coibir essa prática é a informação, inclusive o alerta ao romeiro para que ele não compre nenhum produto que seja vendido em mãos, sem um ponto fixo. “Comprem no comércio legalizado, nas lojas, e até mesmo nas bancas da feira. Cuidado com os vendedores que estão comercializando os produtos na mão, eles não têm autorização da prefeitura e não temos como garantir a procedência desse material”.

O valor dos aparelhos variam de R$ 15 a R$ 25, ou seja, bem abaixo do preço encontrado no mercado formal.

O secretário afirmou que na feira livre não há registros de ocorrência de venda dos pen drives falsos. “Dentro da feira não temos nenhuma denúncia desse tipo. Até vendem esse tipo de material, mas ele funciona, mesmo porque muitos romeiros voltam para cidade e podem ir atrás do ambulante que tem um ponto fixo na cidade”.

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