Falta de recursos atinge setor da Saúde em Aparecida

Funcionários dos postos se queixam de atraso nos salários

Rafael Rodrigues
Aparecida

O prefeito recém-empossado de Aparecida, Ernaldo Cesar Marcondes (PDT), tem enfrentado sérios problemas para arcar com a folha de pagamento dos servidores municipais. Semana passada, o atraso atingiu cerca de 200 funcionários comissionados e agora é a vez dos trabalhadores da área da saúde reclamarem do atraso em seus vencimentos. Os servidores afirmam que Prefeitura não realizou repasse.

De acordo com os trabalhadores de postos de saúde na cidade, o Instituo Hygia, responsável pela gestão dos pagamentos, não efetuou a operação devido à falta de repasse da Prefeitura. Os funcionários deveriam ter sido pagos até dia 8, mas relatam que não isso não tinha ocorrido até essa terça (15).

A Prefeitura alega que tem problemas financeiros, mas afirma que irá assegurar os compromissos com o Instituto e, consequentemente, com os funcionários da Saúde.

O secretário de Administração e Fazenda de Aparecida, Domingos Leo Monteiro, relatou que desde quando Ernaldo assumiu, tem encontrado falta de recursos para cumprir determinados compromissos. A folha de pagamento estaria entre eles.

Também relata que quando a atual gestão assumiu a Prefeitura, a realização de alguns pagamentos de caráter imediato acabou comprometendo outros compromissos, como a folha de pagamentos. Mas afirma que tudo será regularizado: “Sobre o Instituto, mais precisamente, na última sexta (11) passamos metade do valor correspondente à folha de pagamento, e nesta terça-feira, será feito o restante”, explica o secretário.

Monteiro alegou que no dia 11, cerca de R$ 110 mil foram repassados para empresa. O valor corresponde à metade dos R$ 350 mil que são fixados para pagamento de funcionários.

Sobre a periodicidade do pagamento, Monteiro alegou que, de agora em diante, a prefeitura fará um esforço financeiro para arcar com os pagamentos em dia. “A determinação do prefeito é que a prioridade seria o pagamento dos servidores, em segundo os compromissos com a saúde e depois a educação. Já programamos um calendário de acordo com nossas receitas e nossos compromissos e, no mês que vem, isso não vai mais acontecer”.

Ninguém do Instituto foi encontrado para responder as questões do pagamento.

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