Cerca de 70% dos fiscais de Aparecida não estão atuando

Falta dos profissionais é um dos principais gargalos na cidade

Da Redação
Aparecida

Um dos principais gargalos que a administração municipal enfrenta em Aparecida é a falta de fiscais para coibir práticas ilegais no comércio da cidade, principalmente na feira livre, que reúne milhares de ambulantes, sendo que muitos deles funcionando irregularmente, sem pagamento de taxa ou com disposição ilegal de mercadoria.

A situação, que favorece ocorrências de irregularidades, é sempre respondida pelo Poder Público com a falta de efetivo, confirmada essa semana pelo secretário de Indústria, Comércio Ambulante e Fiscalização, Marcos Willian.

O responsável pela pasta assumiu que atualmente apenas 30% dos fiscais fichados na prefeitura estão atuando nas ruas da cidade. “Hoje temos na ativa 11 fiscais. No total, temos mais 37, mas alguns estão com afastamento médico, judicial e outros relocados em outras funções”, explicou.

A saída, segundo ele, seria a realização de concurso público, anunciado pelo prefeito Antonio Márcio de Siqueira (PSDB) no mês passado, em uma emissora de rádio. “Como o prefeito disse, em julho deve ser aberto um edital para concurso público, e eu solicitei por escrito no mínimo 10 fiscais para ajudar, principalmente no fim de semana”, afirmou.

Marcos Willian disse ainda que o número pequeno de profissionais nas ruas se agrava ainda mais, se pensar no campo de atuação. Segundo ele, não é só a feira livre que precisa de fiscalização, por isso o trabalho fica ainda mais prejudicado. “Não é só a feira livre que temos para fiscalizar. Temos o comércio em geral. A Praça Nossa Senhora Aparecida é um local que a população pede pelo menos 3 ou 4 fiscais para coibir os vendedores clandestinos”, finalizou.

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