Beneficiários de programa questionam qualidade do leite distribuído em Aparecida

Rafael Rodrigues
Aparecida

O novo leite que tem chegado à casa das pessoas assistidas pelo programa assistencial que distribui o produto para idosos e crianças tem gerado dúvida dos moradores quanto à sua qualidade. De acordo com Gustavo Araújo, sua avó recebe o leite pelo CRAS (Centro de Referência e Assistência Social). Ele denunciou, através de um vídeo, que o leite é bem diferente do distribuído anteriormente.

“Eu gostaria de saber se o prefeito sabe da qualidade do leite que é oferecido aos idosos do programa ‘Viva Bem’. Eu constatei que a qualidade dele é bem diferente do que os leites normais comprados em padarias”, disse.

A prefeitura confirmou a mudança do produto, que agora é oferecido pela empresa Laticínios Padroeira, localizada em Aparecida, e que realmente a qualidade é diferente do que a população estava acostumada, mas porque a produtora oferece um leite rico em cálcio e ferro. “O leite hoje é rico em cálcio e ferro, porque é integral. O produto tem um alto teor de gordura, porque ela não pode tirar a gordura, apenas pasteurizar, ela pode até ter um gosto diferente, mas justamente por isso, por ser rico em cálcio e ferro”, explicou José Dimas, secretário municipal de Administração de Aparecida.

Dimas fez questão de explicar também o processo licitatório para aquisição do leite, que segundo ele, aconteceu no mês passado. O valor do contrato é de R$ 125.400, válido por 12 meses.

Ele fez questão de dizer que a empresa apresentou um melhor preço, principalmente por ser produtora de leite e não somente uma distribuidora. Além disso, a vencedora do certame também apresentou toda documentação exigida para participar do processo.

“O preço praticado era de R$ 2,60, mas esse ano compareceu um produtor de leite aqui de Aparecida. Ela beneficia até dois mil litros de leite, e está certificada pela Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, apresentando todos os documentos necessários”, garantiu.

Dimas ressaltou ainda que caso fosse outra empresa, como uma distribuidora, poderia apresentar somente o preço, e a prefeitura teria que acreditar no produto, diferente da empresa atual, que por ser uma produtora, teve de apresentar o registro sanitário do leite que está produzindo, aumentando assim a segurança da qualidade do produto.

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