Após retirar mercadorias de calçadas, Aparecida mira vendedores clandestinos

Fiscalização realiza operações aos fins de semana e apreende mercadorias; administração garante que terá mais rigor nas ações

Vendedora abordada por fiscalização teve material recolhido (Foto: Rafael Rodrigues)
Vendedora abordada por fiscalização teve material recolhido (Foto: Rafael Rodrigues)

Rafael Rodrigues
Aparecida

A secretaria de Indústria, Comércio e Ambulantes de Aparecida, também responsável pela fiscalização no município, tem atuado com rigor em diversas frentes na cidade. Depois de retirar todas as mercadorias que atrapalhavam a mobilidade urbana nas calçadas, das lojas nas ruas centrais, dessa vez mira os vendedores clandestinos.

De acordo com o responsável pela pasta, Marcelo Pereira Rangel, uma operação será realizada esse fim de semana para coibir a prática, que segundo ele, tem atrapalhado o andamento do comércio ambulante na cidade. “Estamos investindo nessa nova operação contra os vendedores clandestinos, porque muita gente vem de outras cidades para vender mercadorias, de todos os tipos e tamanhos, por isso montamos uma operação para coibir essa prática na nossa cidade”.

Pelas últimas apreensões, os fiscais identificaram que são vários os ramos de atuação dos vendedores clandestinos. “São vários tipos de mercadorias, como almofadas, bonecas, bancos de madeira e também temos uma preocupação maior com quem vende fitinha, porque eles geram ainda mais problemas, muitos roubam o romeiro e param o trânsito”.

Rangel disse que a intenção é que apenas sejam retiradas do mercado os produtos vendidos ilegalmente, mas não descarta que os envolvidos sejam levados para delegacia em caso de resistência. “Por enquanto estamos fazendo a apreensão das mercadorias, mas aqueles que dão mais trabalho, inclusive que desafiam o fiscal, são conduzidos para delegacia”.

Placas – O secretário responsável pela fiscalização reforçou que não bastasse a retirada das mercadorias das calçadas, os ficais também tem atuado na retirada de placas de publicidade de lojas, restaurantes e lanchonetes. “Após o alinhamento das lojas, que diga-se de passagem deu tudo certo, nós também iniciamos a retirada das placas das calçadas e das ruas, ou seja, placas, cones cadeiras, enfim, tudo tem sido retirado e os proprietários notificados”.

Tolerância zero – Os artistas de rua também estão na mira da “tolerância zero” da fiscalização. Rangel alertou que as pessoas que não estiverem devidamente cadastradas pelo Departamento de Cultura serão proibidas de atuar na cidade.

Ele se refere principalmente aos artistas chamados “estátuas vivas”. “É um problema grande os artistas de ruas, porque o número de pessoas está aumentando cada vez mais. A maioria é de fora da cidade. Hoje temos, entre artistas de ruas e artesãos, cerca de quarenta pessoas. Destas apenas 22 tem autorização da secretaria de Cultura. Então nós vamos, através de uma operação, notificar essa população para eles não voltarem mais para nossa cidade”.

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