Aparecida perto de zerar fila de espera por exames por imagens

Centro de Diagnóstico por Imagens já realizou mais de 2,4 mil procedimentos na rede municipal

Recepção do Centro de Diiagnósticos por Imagens de Aparecida, que zerou fila de espera para exames (Foto: Reprodução PMA)

Andréa Moroni
Aparecida

A secretaria de Saúde de Aparecida está próxima de zerar a fila para a realização de mamografia, tomografia, ultrassom e raio-x na cidade. A ação é possível devido ao funcionamento do Centro de Diagnóstico por Imagens, no prédio da antiga UPA, no bairro de Santa Terezinha.

Segundo a Prefeitura, os agendamentos são feitos através das unidades de saúde, direto no sistema, para os exames de tomografia, mamografia e raio-x. Os pedidos de USG (ultrassonografia) são encaminhados para a Central de Regulação, que faz o agendamento para, no máximo, 15 dias depois.

Até a última segunda-feira (22), já foram executados 631 ultrassons; 632 mamografias: 274 tomografias computadorizadas; 232 ultrassons doppler e 668 raio-x.

A administração do espaço é terceirizada e os aparelhos são alugados pelo Município. “O valor chega a R$ 2 milhões por ano e é custeado pela Prefeitura de Aparecida. Os resultados podem ser entregues através da telemedicina, chegando imagens e laudos simultaneamente para os médicos”, informou o secretário de Saúde, Nilton Nogueira Barbosa.

O Comus (Conselho Municipal de Saúde de Aparecida) aprovou relatório questionando a administração municipal sobre o funcionamento do local. O presidente do Conselho, Boaventura dos Santos, informou que o relatório foi enviado para a Câmara, Tribunal de Contas da União e Ministério Público. “Nós gostaríamos de participar mais das decisões sobre a área da saúde, dar nossa opinião, essa é a nossa função”.

Nessa semana, o Ministério Público questionou o Comus sobre como está o relacionamento da Prefeitura com o Conselho e se houve resposta aos questionamentos em relação ao Centro de Diagnóstico por Imagem. Boaventura respondeu que ainda não houve resposta.

No geral, as filas só não foram totalmente zeradas por que exames mais específicos de ultrasson como abdômen total, transvaginal e doppler ainda possuem espera. De acordo com a secretaria de Saúde, esses exames “precisam de preparo e condições específicas para o exame”.

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