Política a conta-gotas…

Longuinho, Billota e Ballerini

O presidente da Câmara de Lorena, Fábio Longuinho e o prefeito Sylvio Ballerini fecharam a semana participando do Atos no Rádio, nesta sexta-feira (5).

Entre os anúncios durante o programa, o chefe do Executivo frisou que as obras iniciadas no governo anterior seguirão a todo vapor, com destaque para a infraestrutura dos bairros (pavimentação e sistema pluvial).

A expectativa da dupla é de parceria entre os poderes para alavancar o atendimento à população da cidade em meio à crise, manter o foco das pautas indicadas pelas ruas, e a busca de apoio estadual e federal para novos trabalhos.

Trem das onze

‘EnTão’

Bem que o então ex-presidente da Câmara de Lorena foi prevenido ao fazer o trem de alegria – contratando um exército de comissionados e de forma irregular – não acabaria bem.

Esta semana o Tribunal reprovou suas contas de 2017 por este ‘cabidão de empregos’ na Casa de Leis.

Ah! Importante lembrar que ele, o ‘famoso’ Tão, que se gabava em seus discursos na tribuna que nunca havia recebido a visita de oficiais de Justiça e pedia para que fosse investigado como se estivesse acima de todos, já foi condenado aos rigores da lei por ‘torrar’ mais de R$ 1 milhão de em publicidade por meio de contratação irregular.

Tem gente querendo saber como ele vai devolver essa dinheirama toda que a Justiça determinou…

Pardal que come pedra…

…tem que saber o intestino que tem – Os vereadores de Pinda derrubaram por unanimidade um veto do prefeito Isael Domingues em uma emenda do ex-vereador Jânio Lerário – assunto da legislatura passada, que propôs redundância a uma lei que regulamenta um Condomínio Empresarial com participação comunitária na cidade. Esta atitude dos vereadores, principalmente dos governistas, gerou comentários nas rodas políticas sobre a fidelidade da então base do prefeito, na Câmara. Há quem aposte que o ‘castigo vem a cavalo’, ou seja, o gabinete não deverá permitir que a coisa vire a bagunça que a oposição deseja. Nada como um NÃO quando vereador chegar de ‘mancinho’ para pedir as coisas, que não eduque a moçada! Perguntem à Regininha…

Não convidem para…

Sanini

…a mesma picanha – a vereadora Dani Dias e o colega Fabrício da Aeronáutica, principalmente se o assunto apoio em requerimento direcionado à Prefeitura, e na churrasqueira, esteja Pedro Sannini, tentando confirmar ‘quem deu a luz’ no Alto das Almas, em Guará.

E olha que a legislatura apenas começou…

Sem palavras

Vendendo pelo mesmo preço que comprei, disseram que os discursos da ‘nova’ Câmara de Cruzeiro estão tão fracos que nem som eles colocam na transmissão pelo site da Casa. Na expressão popular, menos mal, assim os ‘novos’ vereadores demoram um pouco mais para caírem no descrédito popular, a vista de outros que passaram pelo Legislativo e não se elegerem mais nem pra ‘inspetor de quarteirão’.

Balcão de empregos

E por falar em Câmara de Cruzeiro, rola pelas esquinas da cidade que a vereadora Sandra Cunha (MDB), que antes de ser eleita em 15 de novembro já era considerada a campeã de encaixar pessoas nas frentes de trabalho, agora com mandato, não tem pra ninguém. Comentários são que nem o prefeito emprega mais que ela. Então, já sabem, precisou, basta uma visitinha em seu gabinete…

Nada a oferecer

Apesar da Câmara de Cruzeiro ainda não ter vivido uma votação bem ao estilo ‘prova de fogo’, para sentir ‘quem é quem’ na hora do voto, muitos acreditam que o Executivo não corre risco de ter nenhum projeto relevante barrado em plenário. Partindo da lógica que vereador para subsistir na vida pública tem de praticar a política de varejo com os eleitores – concessão de favores – o prefeito Thales Gabriel passa ser um parceiro imprescindível nesta hora. Será que o quarteto Higmar, Leprechal, Gordo da Vila e Fafá já fizeram essa conta?

Tabuleiro de xadrez

Pelo andar da carruagem na Câmara de Guará, ou seja, pela composição das Comissões Permanentes do Legislativo, o gabinete do prefeito e a presidência da Casa de Leis vão ter que dispensar atenção redobrada nas tratativas dos projetos de maior relevância do Executivo. O alerta vem dos bem informados nos bastidores, tendo por base a formação de duas das principais comissões como Economia e Orçamento – que foi composta por dois oposicionistas e um ‘aliado com opinião própria’ e, a de Constituição e Justiça – em que configura um governista, um oposicionista e o ‘aliado’ acima mencionado. Segundo o Regimento, estas comissões vão determinar legalidade e a velocidade das análises para encaminhamento das votações em plenário. Capiche…?

Sem stress

O primeiro teste da nova Câmara de Guará, no quesito resposta rápida aos projetos e ações da Prefeitura, deixou a desejar nesta sessão ordinária que estreou o ano legislativo. Logo no primeiro projeto do Executivo em que pretendia ‘Regime de Urgência’ para um adiantamento de R$ 2 milhões à Codesg, os vereadores por unanimidade disseram não. Quer dizer, não ao projeto, mas à urgência. Sendo assim, cinco dias para emendas, mais dez dias para análise em cada uma das comissões de Economia e Constituição e Justiça. Perguntem ao Fabrício!!!

Dever de casa

Erica Soler

A prefeita de Potim, Erica Soler (PL), está fazendo seu dever de casa em termos de atendimento à saúde pública. Mesmo não tendo um hospital em sua cidade, ela vai dar um aporte financeiro de R$225 mil à Santa Casa do vizinho, quer dizer de Aparecida.

Parece que o prefeito Piriquito anda cantando fora do poleiro, dizendo que a crise em seu hospital é por conta dos vizinhos da região que não pagam a conta.

Que não seja então o caso dos eleitores de Erica…

Vias de fatos

Se a oposição de Cachoeira Paulista julga que vão manipular o plenário da Câmara e ‘vomitar’ todo tipo de besteira em cima da nova administração, a reação contrária à baixaria do Nenê do São João e a suposta desonestidade de Max Barros deixaram claro que toda ação será seguida de uma reação, no próprio Legislativo e ou na Justiça também. Esta semana os saudosistas da Motolândia precisaram ‘engraxar’ parte dos supostos governistas para segurar duas processantes contra a dupla. O prefeito Antônio Mineiro pediu a cassação de Nenê por ofensas a ele e toda sua equipe de governo, mas perdeu a parada por 8 votos a 4. Na mesma linha de pedido, Letícia Salles tentou uma processante contra Max e o placar contrário foi o mesmo.

Penalidade máxima

Ainda sobre a Câmara de Cachoeira, pelo menos oito dos 13 vereadores não viram necessidade de investigar o procedimento de Max Barros, que fez do carro oficial uma espécie de ‘UBER’ para levar ex-colega Breno Anaya para pedir emprego em São Paulo, com direito a rodízio às custas do dinheiro público e, pior, com nota fiscal falcatruada. De acordo com a revolta popular, péssima atitude dos quatro vereadores que se elegeram no palanque de Mineiro gritando por mudanças e passaram a engrossar o bloco da destruição. O que $erá que aconteceu?$?$?

Areia movediça

Com projetos importantes para administração pública de Pinda durante este ano, garantir sete votos na Câmara não está sendo uma tarefa fácil para os articuladores de Isael Domingues junto aos vereadores. Disseram que toda ajuda é bem-vinda, mas administrar interesses pessoais e vaidades da ‘moçada do voto’ e poder garantir aprovação dos projetos demanda muita habilidade e paciência. Pela última escalação, que chegou ao gabinete do prefeito, principalmente após suposta deserção de Rogerinho – que cedeu aos encantos da oposição velada – contava-se seis: Cal, Marcos Mayor, Regininha, Julinho Car, Renato Cebola e Filipe Guimarães. Na contramão, com Magrão não dá pra contar, Vela é um teatrólogo, o Locutor segue o líder, e Norbertinho tem rota pré-estabelecida. Como diz Cataldi: “segurar um elenco desse é enxugar gelo”…

Atração fatal

O mercado político de Pinda atribui as dificuldades do prefeito Isael Domingues com a Câmara – passada e presente – ao próprio desempenho de sua administração. Com o índice crescente de aprovação de seu governo, quem permanece ao seu lado, corre o risco de se ofuscar, já os que se rebelam tornam-se uma espécie de ‘Pipas’ da política, ou seja, têm seu momento de fama, fala, fala… e depois desaparecem, porque os contrários desde de 2016 são minoria, quer dizer, poucos votos para dividir entre a patuleia. Perguntem ao Goffi, se é que alguém sabe de seu paradeiro…

Em Alta

Cachoeira Paulista – A vereadora Adriana Vieira (PTB) que na condição de líder do prefeito Antonio Mineiro no Legislativo, teve postura positiva diante da oposição desrespeitosa na Casa de Leis, frente aos ataques e agressões verbais. A vereadora soube pontuar a verdade, fundamentar argumentos em fatos e marcar posição, principalmente nesta semana, em que a maioria dos parlamentares decidiram por não investigar, muito menos considerar dois pedidos de aberturas de Comissão Processante contra Nenê do São João e Max Barros pelos delitos desrespeito verbal e malversação do dinheiro público.

Em Baixa

Potim – A Câmara Municipal, mais precisamente a presidência, por procrastinar a votação do projeto da prefeita Erica Soler, que busca o aval do Legislativo para repassar verba de R$ 255 mil à Santa Casa de Aparecida, a fim de custear as intervenções hospitalares da população potinense. O presidente Marcinho Cabeleireiro (PCdoB) resolveu aplicar seu entendimento pessoal do regimento da Câmara, onde estabelece que projetos em regime de urgência têm de aguardar prazo de 48 horas para serem votados, após protocolo na Casa de Leis, procedimento que pode ser alterado pelo fato do plenário ser soberano.

 

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