Bastidores da Política

Com a decisão da Justiça em ‘pregar o tapete’ do vereador Dudu na Câmara de Aparecida, contrariando o decreto do presidente da Marcelo Marcondes, que ameaçava extinguir seu mandato – sob alegação de sua atuação como voluntário de um Asilo de Idosos da cidade que recebe subsídio da Prefeitura – a população, em sua maioria, fez seu juízo de valor: um credenciado até a concorrer para prefeito, enquanto o outro, personificado como antidemocrático, por não conseguir conviver com críticas, ainda que sejam direcionadas ao “tio”…

O prefeito de Lorena, Fábio Marcondes, nem esperou o segundo turno das eleições para oficializar sua desfiliação do PSDB.
Na última segunda-feira, ele surpreendeu o mercado político com a notícia, provavelmente motivada pelos acontecimentos da eleição do dia 7, envolvendo tucanos da cidade e tucanos que subiram a serra.
Numa leitura fina sobre a iniciativa de Fábio Marcondes em dar o fora do PSDB, e pela ‘porta da frente’, muitos acreditam que a ‘gota d’água’ foi a bolada nas costas que levou dos supostos aliados, quando poluíram a campanha a deputado com a ‘velha política’ que engessou Lorena por cerca de dezesseis anos. Disseram na praça que só faltou o ‘Dragão bamboleante’ no palanque que os tucanos montaram, pra não eleger ninguém.
Ainda sobre Fábio Marcondes, após mostrar quem realmente tem votos na cidade, o prefeito de Lorena fez questão de se posicionar para o segundo turno das eleições. Por telefone, ele teve sua voz amplificada num encontro político em Tremembé, promovido na última terça-feira por prefeitos do Vale, em apoio à candidatura de Márcio França. Sua mensagem e declaração de voto à França e sua vice Coronel Eliane Nikoluk ganhou repercussão em todo Estado.

Após colocar 17 mil votos para deputado nas urnas de Guará (mais de 22 mil no geral), o vice Régis Yasumura reivindicou seu gabinete do Paço Municipal de volta e anunciou atendimento diário à população.
A reaproximação de Aloísio Vieira no palanque de Edson Mota confirmou a suspeita dos especuladores de Cachoeira de que o atual prefeito estaria costurando três futuras candidaturas simultaneamente. Além de sua própria sucessão, os nomes do padrinho Aloísio, do aliado Vaguinho e do afilhado Breno Anaya estão cotados para disputa em 2020 em Cachoeira, Silveiras e Lorena. Para muitos, eles vão ter que combinar estes planos com a Justiça Eleitoral, e também com a Polícia Federal.


Improbidade

A revogação da CIP – contribuição de iluminação pública em Pinda, leia-se presidência da Câmara, pode render um processo de improbidade administrativa ao vereador Carlos de Moura – o Magrão, por renúncia de receita.
Pelo menos esse foi o comentário da semana na sala dos advogados, entre o pessoal que trabalha com a Justiça na cidade.
Falaram também que numa eventual investigação do Ministério Público, de ser avaliada a questão dos vereadores criarem o tributo e posteriormente revogarem, segundo as conveniências políticas.
Como dizia aquele ícone da política em saudosa lembrança: “quer conhecer o homem, dá-lhe poder ou cachaça”; ‘enTão’, só com a primeira opção, o bamboleante tem levado este período transitório controlado por um e comandado por outro, e quando age por conta própria, só faz caca…

…a mesma picanha
O vereador Ronaldo Pipas (ainda do PR) e o líder comunitário Dito Bala, principalmente se o churrasqueiro for o presidente da Câmara de Pinda, o Magrão, e o assunto for o velório simbólico dos vereadores…