“As piores obras são sempre as que são feitas com as piores intenções”.
Oscar Wilde
FELIZ 2016
2014, o ano que não existiu!
O país tirou férias.
Os fundamentos da nossa economia foram para Miami.
A inflação furou o teto da meta; as contas públicas foram para o buraco; a indústria soterrou; o emprego saiu da informalidade; os profissionais de alto nível desempregados aos bancos escolares para fazer o Pronatec ou Senai. Novas oportunidades de emprego oferecidas pelo governo .
Os candidatos ao cargo de ministro da Fazenda, Trabuco e Meirelles, oriundos do sistema bancário. Um é presidente do Bradesco e outro foi presidente do Banco de Boston e presidente do Banco Central no governo FHC e Lula.
Se alguém lembra do filme da campanha da presidente são aqueles personagens que tiram o prato de comida da mesa, o caderno de estudo e aquela sala que se torna sombria e escura.
O outro candidato Nelson Barbosa já foi do governo, na época do Palocci e se desentendeu com o Guido Mantega saindo do ministério. Tem uma formação muito parecida com a de Arminio Fraga o que elevou os juros do Brasil a 47%, conforme a propaganda eleitoral.
Não tem importância era tudo mentira, só para assustar os eleitores do partido da presidente que não são mais tão fieis ao partido daqueles que não trabalham.
2014, o ano da destruição de personalidades, de vidas públicas e políticas onde o “mensalão” parece mais como roubo de carteira quando comparado com o assalto à Petrobras.
A escuma do escândalo do “petrolão” bateu no palácio e passou pelo vão das portas dos gabinetes da república.
O escândalo da Petrobras bateu na Bolsa de Nova York onde o SEC, órgão que corresponde a nossa Comissão de Valores Mobiliários, investigará as trapalhadas e trapaças na empresa e conseqüências ao mercado acionário.
Vergonha parecida com a que a Justiça italiana nos brindou defendendo Pizzolato (operador no “mensalão” no Banco do Brasil), dupla nacionalidade concedendo-lhe a liberdade na Itália e não o extraditando ao Brasil pelas péssimas condições de nossas prisões.
O nosso ministro da Justiça Cardozo já se manifestou quanto as nossas prisões pois se preso fosse preferiria a morte. O ministério da Justiça é o órgão responsável pela política de segurança e de investimento para os presídios no país.
No Congresso Nacional a bancada da Papuda formada por ex-deputados e políticos arrolados na Ação Penal 470.
2014, o ano que magistrado Joaquim Barbosa não por problemas na coluna, mas no estômago com as suas crises constantes de nojo ao reler a peça processual e conviver com pares indicados à dedo pelo palácio do Planalto para ocupar a corte magna do país e constatar o relaxamento das prisões dos membros da quadrilha. Aliás, o Supremo Tribunal Federal rejeitou a ideia jurídica de quadrilha consagrada nos tribunais internacionais.
2014, o ano em que os bancos públicos substituíram os bancos privados na política de distribuição de crédito a qualquer custo.
Os bancos privados não entraram nessa, pois respondem aos acionistas com o lucro. E os bancos oficiais respondem com o prejuízo o dinheiro do contribuinte.
O BNDES empresta rios de dinheiro para empresas “estrelas” – não confundir com a do partido, ou pode confundir, dá na mesma – que afundaram nas profundezas do mar do Eike Batista.
2014, o ano que não existiu!
2015, o ano que a sociedade terá que construir!
Escrito por: Márcio Meirelles