Potim tenta acelerar crescimento após um ano da morte de Benito

Obras com investimento federal e menor tensão política facilitam trabalho da Prefeitura

Da Redação
Potim

Há um ano Potim parou com a notícia do assassinato do prefeito Benito Thomaz. O atentado às 10h em praça pública não só chocou a cidade, como mudou drasticamente o cenário político. Edno Félix assumiu o cargo, acelerou investimentos e transformou situação em oposição e oposição em situação.

Benito estava afastado do cargo há um mês pelo Ministério Público de São Paulo, com o intuito de facilitar as investigações por suspeita de facilitar licitações, quando foi vítima de um ataque, na praça Miguel Corrêa dos Ouros, em frente a loja da própria filha, a poucos metros da Prefeitura, sob o sol forte de uma manhã de segunda-feira.

Foram vários disparos, que acertaram as costas e nuca do político, que caiu entre carros estacionados. A cena chocante chegou a circular pela internet, após testemunhas filmarem o corpo. Dois homens foram presos.
Mas a morte do prefeito não afetou apenas a vida de parentes e amigos. Ela colocou de “pernas pro ar” a política na cidade.

Em choque contínuo com o então prefeito, a Câmara passou a ter no Executivo alguém com mais representatividade no plenário. Edno Felix, o Nenê (PT do B), chegou a prefeito com apoio de boa parte da Casa, o que facilitou dar encaminhamentos em projetos parados na cidade.

Nesta semana, a Prefeitura divulgou uma lista de projetos colocados em prática, como a construção de três ESFs (Estratégia Saúde da Família), no CDHU, Jardim Alvorada e Centro, com recurso de R$ 408 mil do Governo Federal.

Apesar do destaque, o Executivo informou que apenas 20% desse valor teria sido repassado.

Outra obra é a reforma do ESF do bairro Jardim Cidade Nova, com investimento de R$ 213 mil.

Outros bairros também receberam projetos e obras, como a pavimentação e drenagem no bairro Morada dos Marques, que também ganhou uma creche, assim como o CDHU e Jardim Alvorada. O investimento nas creches e escolas de educação infantil ficou em torno de R$ 2,6 milhões.

Outro processo que pode sair do papel é o acesso da cidade à rodovia Presidente Dutra. A cidade reforçou contato com o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito) para a construção de 4,5 quilômetros de rodovia, com uma ponte sobre o Rio Paraíba e um viaduto sobre a linha férrea.

Paralisado, o projeto, que teve início no governo Benito, é estimado em R$ 40 milhões. O acesso à rodovia será construído na área central da cidade, onde fica localizado o Seminário São Geraldo.

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