Quadrilha se passa por funcionários da Câmara para aplicar golpes em Pinda

Três lojas de construção são alvos de golpistas; Polícia instaura inquérito para investigar o caso

Centro comercial de Pindamonhangaba, por onde quadrilha fez vítimas entre estabelecimentos; Polícia Civil busca acusados por golpes (Foto: Arquivo Atos)
Centro comercial de Pindamonhangaba, por onde quadrilha fez vítimas entre estabelecimentos; Polícia Civil busca acusados por golpes (Foto: Arquivo Atos)

Lucas Barbosa
Pindamonhangaba

A Polícia Civil instaurou um inquérito para identificar golpistas que estão se passando por funcionários da Câmara de Pindamonhangaba para comprarem produtos em lojas de construção. Pelo menos três estabelecimentos comerciais foram vitimas da ação dos falsários.

No último dia 27, a Câmara publicou em seu site oficial uma nota de esclarecimento explicando que o golpe vem sendo aplicado desde o último dia 19. De acordo com o assessor da presidência, Marcelo Alves, os criminosos ligam nas lojas afirmando que precisam com urgência de uma determinada ferramenta ou equipamento.

Na sequência, um suposto funcionário do Legislativo vai até o local e retira o produto, afirmando que o pagamento será feito pela Casa nas próximas horas. “Teve um caso que o golpista conseguiu levar um martelete falando que era para a Câmara. Publicamos a nota para conscientizar os comerciantes que não compramos diretamente no comércio ou por telefone. Toda compra direta é feita com a presença de um servidor identificado e com a nota de autorização de compra emitida pela diretoria de administração”.

Alves explicou ainda que a compra de equipamentos e produtos de consumo interno da Câmara são adquiridos através de um processo rigoroso e burocrático de compra, supervisionado pelo departamento de Administração.

Após o Legislativo registrar um boletim de ocorrência sobre o caso, o delegado do 1° Distrito Policial de Pindamonhangaba, Vicente Lagioto, instaurou um inquérito nesta semana. Até o fechamento desta edição, nenhum dos golpistas havia sido identificado.

A reportagem do Jornal Atos solicitou um posicionamento da Associação Comercial de Pindamonhangaba sobre o caso, mas até o fechamento desta edição nenhuma resposta foi encaminhada pela assessoria de comunicação.

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