Lar Monsenhor Filippo abre mais de oitenta vagas para projeto escola de tempo integral

Vagas atendem 2º a 5º anos; mães já podem fazer o cadastro na secretaria de Educação de Potim

O Lar Monsenhor Filippo, onde escola de tempo integral prioriza crianças em risco de vulnerabilidade social  (Foto: Juliana Aguilera)
O Lar Monsenhor Filippo, onde escola de tempo integral prioriza crianças em risco de vulnerabilidade social (Foto: Juliana Aguilera)

Juliana Aguilera
Potim

A escola de tempo integral Lar Monsenhor Filippo, em Potim, está com mais de oitenta vagas abertas para alunos do 2º, 3º, 4º e 5º ano. Os interessados podem se matricular na secretaria da Educação, das 8h às 17h, com documentos necessários.

As vagas estão abertas até o início do ano letivo, no próximo dia 1, ou até atingir o número de vagas disponíveis, em torno de 20 a 22 por sala. Para realizar a matrícula é necessário cópia da certidão de nascimento da criança, carteira de vacinação, cópia do RG do responsável, comprovante de residência e declaração de trabalho atualizada.

De acordo com a secretaria da Educação, a prioridade é para crianças em risco de vulnerabilidade social, que passam muitas horas nas ruas. Para avaliar a condição da criança, que busca a vaga pela primeira vez, a escola entrará em contato com diretores de colégios anteriores para conhecer a situação da família.

As aulas na escola de tempo integral Lar Monsenhor Filippo serão realizadas das 7h30 às 16h, com aulas convencionais pela manhã e oficinas no período da tarde. Além dos estudos, a criança recebe café da manhã e almoço reforçado.

As oficinas disponíveis são de laboratório de informática, horticultura, futebol, dança, teatro, música, artesanato e reforço escolar, de acordo com a idade da criança.

A escola é a única da cidade com tempo integral e possui aulas para infantil 1 e 2 (1º a 5º ano). Aproximadamente 180 crianças estudam no local.

Para melhor – A busca pela escola de tempo integral é uma necessidade para mães que desejam trabalhar. Raissa Moreira, 27 anos, é autônoma e está à procura de vagas para as filhas Raphaela, de 8 anos, Alyce, 4 anos, e Vithoria, 2 anos. “Eu preciso muito trabalhar e não tem ninguém para olhar elas”, contou. Além da possibilidade de trabalhar, Raissa acredita também que a maior interação com outras crianças ajudaria a educação e socialização das filhas.

Para conseguir a vaga é necessário estar empregada, o que foi um problema para Maria Aparecida Américo, 48 anos, que precisou fazer uma cirurgia e se afastou do trabalho. Mãe de Pedro, 7 anos, ela trabalha apenas aos finais de semana, como diarista e babá.

No dia 1º de fevereiro é comemorado o “Dia da Família”, quando pais e seus filhos poderão conhecer a escola e professores. As aulas serão iniciadas a partir do próximo dia 4.

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