Pinda prorroga contrato com a ABBC por gestão do Pronto Socorro

Acordo é ampliado por mais sessenta dias; empresa mantém processo judicial contra Prefeitura

A entrada do Pronto Socorro de Pinda que teve contrato prorrogado com a ABBC (Foto: Arquivo Atos)
A entrada do Pronto Socorro de Pinda que teve contrato prorrogado com a ABBC (Foto: Arquivo Atos)

Lucas Barbosa
Pindamonhangaba

Faltando apenas um dia para seu vencimento, o contrato de gestão do Pronto Socorro de Pindamonhangaba, entre a Prefeitura e a ABBC Saúde (Associação Brasileira de Beneficência Comunitária), foi prorrogado na última quinta-feira por mais sessenta dias. A medida foi tomada para evitar que a unidade ficasse “à deriva”, já que o processo licitatório para a contratação da nova administradora ainda não foi concluído.

Em nota oficial, a ABBC informou que a prorrogação só foi concretizada para que não houvesse desassistência do serviço público de saúde, já que a entidade havia anteriormente comunicado à população que não tinha interesse em manter o contrato com o Município.

O novo acordo, que terá um custo mensal de R$ 1.750 milhão, é R$ 231 mil mais alto do que o anterior, celebrado entre as partes em maio do ano passado.

A nota revelou também que a partir da próxima semana serão realizadas reuniões com os funcionários do Pronto Socorro, para que sejam negociados os pagamentos dos valores pendentes.

A ampliação do convênio foi vista como um alívio pela população já que a licitação para a contratação da nova gestora do Pronto Socorro deve ter um desfecho somente até o fim deste mês.

Realizada no último dia 17, a primeira fase do processo licitatório contou com a participação de cinco organizações sociais de saúde. Na ocasião, parte das concorrentes entrou com recurso, ao discordar de alguns itens e procedimentos do trâmite. Estes empecilhos, que não foram revelados, frustraram a expectativa da Prefeitura que era de anunciar a nova administradora da unidade antes do término do contrato com a ABBC.

Cobrança – Além da prorrogação do contrato, a ABBC revelou que manterá a ação judicial contra a Prefeitura, que cobra o pagamento de quase R$ 7 milhões. A empresa afirmou que o valor é referente ao aumento das demandas e serviços que não estavam inclusos no contrato como exames, procedimentos e medicamentos. A nota frisa ainda que a “ABBC esperava o recebimento do montante para efetuar o pagamento de indenização de todos os funcionários”.

Em nota oficial, a Prefeitura de Pindamonhangaba confirmou a extensão do contrato com a ABBC, mas negou-se a comentar sobre a ação de cobrança já que até o momento, a secretaria de Assuntos Jurídicos não foi notificada sobre o processo.

 

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