Pinda abre nova concorrência para o transporte público

Há mais de 15 anos Viva Pinda é responsável pelo transporte; proposta visa selecionar outra administradora

Após mais de uma década, Pinda deve selecionar nova empresa para administrar transporte público (Foto: Bruna Silva)

Bruna Silva
Pindamonhangaba

Depois de mais de 15 anos com a Viva Pinda administrando o transporte público da cidade, Pindamonhangaba anunciou, nesta semana, a abertura para concorrência pública. De acordo com o Município, o edital foi reformulado conforme os apontamentos do TCE (Tribunal de Contas do Estado).

Além disso, também foi considerada a nova realidade do transporte público, alterada devido as condições da pandemia da Covid-19. “A empresa vencedora deverá compor o novo sistema de transporte desenvolvido por uma consultoria contratada pela Prefeitura para aprimoramento do sistema, além de implantar novas tecnologias como o sistema de bilhetagem”, comentou o secretário de Segurança Pública, Fabrício Pereira.

Para a pasta, o transporte público é um desafio para a administração, assim como em outras cidades da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte). A intenção é alinhas as necessidades de deslocamento da população, custo da realização do serviço, capacidade de pagamento da tarifa pelos usuários, além do controle sobre a prestação do atendimento público.

Pereira ressaltou ainda que o transporte público é de interesse coletivo e essencial para o funcionamento de Pindamonhangaba, uma vez que é meio para que a população consiga acessar locais de trabalho, áreas de lazer e também oportunidades de consumo.

Histórico – Atuando no município há mais de uma década, a Viva Pinda tem gerado reclamações para usuários e também funcionários. Em abril deste ano, funcionários fizeram uma paralisação contra o banco de horas, instaurado no período mais crítico da pandemia, em 2020.

Anteriormente, a empresa foi alvo de queixas na Câmara. Os vereadores enfatizaram o descontentamento pela dupla função desempenhada pelos motoristas dos ônibus circulares, que atualmente também cobram passagens.

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