Moradores cobram entrega das UPAs do Cidade Nova e Araretama
População aguarda a inauguração há mais de dois anos das unidades de saúde; cronograma espera postos até junho
Bruna Silva
Pindamonhangaba
Os moradores dos bairros Cidade Nova e Araretama têm cobrado recorrentemente as entregas das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Nos último meses, a secretaria de Saúde realizou visitas técnicas nas duas unidades para vistorias junto ao Comus (Conselho Municipal de Saúde).
De acordo com o morador de área próxima ao Cidade, Felipe Cortez, a entrega da unidade do Cidade Nova, na região leste, tem sido aguardada desde outubro de 2014, ainda no governo de Vito Ardito Lerário (PP). No começo deste ano, representantes do Executivo e alguns vereadores, além da construtora responsável, fizeram uma visita à unidade local, após uma ação de autoria do vereador Ronaldo Pipas (PL) para averiguar os andamentos. A UPA Cidade Nova vai operar com horário estendido de atendimento de urgência e intercorrência, além de especialidades médicas.
Os trabalhos nas duas unidades seguem em ritmo acelerado para não atrasar as inaugurações, esperadas para o primeiro semestre de 2020. “Nós retomamos as obras no Araretama. Tivemos problemas com a empresa vencedora (da licitação) e foi-nos entregues as duas (UPAS) com aproximadamente com 90% de conclusão. Tivemos vandalismos, e com isso atrasou o processo de finalizar as obras”.
Somente na unidade do Araretama, cerca de três quilômetros de fiação elétrica foram roubados. A instalação elétrica está sendo refeita. O prazo para entrega das obras é de dois a três meses, contando também as estruturas externas e de acesso à unidade como pavimentação e iluminação da via. Nesses serviços foram investidos mais de R$ 2 milhões. No Cidade Nova, a obra é mantida por empresa terceirizada, enquanto no Araretama, a ação é custeada com recursos próprios da Prefeitura.
Para o membro do Comus e presidente da Associação de Moradores do Araretama, Miguel Jacob, a inauguração final da UPA é aguardada com muita expectativa, pois auxiliará no atendimento de saúde de mais de cinquenta mil pessoas.