Em alerta para epidemia, Pinda registra três casos de dengue tipo 2 em 2019

Nível do vírus é considerado o mais mortal; vítimas foram contaminadas em cidades do Noroeste Paulista

Agente da Vigilância Epidemiológica de Pinda durante trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti (Foto: Reprodução)
Agente da Vigilância Epidemiológica de Pinda durante trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti (Foto: Reprodução)
Lucas Barbosa
Pindamonhangaba
Para a preocupação das famílias de Pindamonhangaba, a Vigilância Epidemiológica confirmou na última quarta-feira que três moradores foram contaminados pelo tipo 2 do vírus da dengue, o mais perigoso nível da doença. Buscando evitar novos casos e até mesmo mortes, a Prefeitura cobra uma maior participação popular no combate aos criadouros do mosquito Aedes aegpty.Segundo o diretor da Vigilância Epidemiológica, Rafael Lamana, a mulher e os dois homens infectados são moradores dos bairros Castolira, Santa Cecília e Pasin.

O trio foi contaminado em março, após visitar cidades da região Noroeste do estado, como São José do Rio Preto.
Apesar de se recuperarem em suas casas, as vítimas têm os quadros clínicos acompanhados pela equipe de saúde municipal, já que o nível do vírus pode ocasionar hemorragias severas. “Nunca havíamos registrado casos deste tipo de dengue em Pinda. Estamos muito preocupados, já que existe a possibilidade de os mosquitos espalharem este vírus mais crítico pela cidade. Dos quatro níveis da dengue, este é o mais perigoso e que pode levar o paciente à morte devido a hemorragia”, explicou Lamana.

Para conter o avanço da doença, a Prefeitura intensificou na última semana as ações de nebulização e vistoria nos bairros em que foram registrados os casos.

Além do nível mais grave da doença, Pindamonhangaba registrou 18 casos de dengue tipo 1 neste primeiro trimestre do ano. O número representa um aumento de 20% no comparativo com o mesmo período do ano passado, que foi de 15.

Para o diretor da Vigilância Epidemiológica, é necessária uma maior participação dos moradores na eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegpty. “Nossos levantamentos mostram que de cada dez imóveis vistoriados, em três são encontradas larvas do mosquito. É um índice alto, e coloca a cidade em risco de sofrer uma epidemia de dengue. Precisamos que os moradores se conscientizem e façam o possível para colaborarem nesta luta”.

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