Após greve, GV do Brasil atende exigências de metalúrgicos de Pinda

Empresa equipara salários e implanta Participação nos Lucros e Resultados; fábrica conta com 320 funcionários

Protesto de funcionários na última terça-feira; acerto no dia seguinte (Foto: Divulgação)
Protesto de funcionários da GV Brasil de Pindamonhangaba na última terça-feira; acerto no dia seguinte (Foto: Divulgação)

Lucas Barbosa
Pindamonhangaba

Um dia depois da paralisação dos funcionários da fábrica GV do Brasil, de Pindamonhangaba, os grevistas tiveram suas exigências atendidas nesta (2). A empresa se comprometeu a realizar a correção dos salários e a implantação da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

Na manhã da última terça-feira, 320 funcionários da fabricante de vergalhões de aço decidiram “cruzar os braços”, protestando contra a falta de equiparação salarial, PLR e adicional de insalubridade. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba, a empresa chegou a fazer correções, mas o pagamento do último dia 30 veio errado novamente, deixando os empregados sem o recebimento das horas-extras.

Após a greve, a gerência da GV do Brasil comunicou o sindicato que atenderá as exigências da categoria. A proposta da empresa foi aprovada na sequência pelos trabalhadores durante assembleia.

De acordo com o presidente do sindicato, Herivelto Vela, a empresa passará a respeitar a equiparação salarial e os adicionais de insalubridade, que serão pagos como determinam as perícias técnicas.

Em relação a PLR, o sindicalista explicou que os trabalhadores receberão a primeira parcela, que terá o valor de R$ 600, no próximo dia 30. “Hoje, a GV têm uma PLR pra ser discutida. Uma comissão será formada para acompanhar a produção e negociar as metas. Os problemas de salário, que tanto prejudicaram o trabalhador, serão resolvidos. Eu acredito que agora a empresa vai agir diferente nessa questão”, afirmou Vella.

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